| 09/11/2006 - 13h11 Puxão de orelha na véspera ajuda o Brasil a deslanchar e ir à semi Ricardo Zanei Enviado especial do UOL No Rio de Janeiro O relaxamento na goleada por 10 a 6 sobre os Estados Unidos serviu de alerta para a seleção brasileira de futebol de areia. Nesta quarta-feira, o time teve uma longa conversa antes do treinamento. O papo deu certo e, mesmo depois de um primeiro tempo apertado, a equipe engrenou, goleou o Canadá nesta quinta por 12 a 1 e avançou às semifinais da Copa do Mundo da Fifa.
A reunião dos atletas na véspera do primeiro mata-mata do Mundial teve como tônica o alto número de gols sofridos contra os EUA. Diante dos canadenses, o Brasil encontrou dificuldades na primeira etapa, quando venceu apenas por 1 a 0. Mas, nos dois períodos seguintes, o time engrenou e construiu a goleada.
"Aquilo foi uma coisa nossa. Mas foi bom, todo mundo falou bastante, deu tudo certo", disse o técnico Alexandre Soares, em tom de mistério.
Mas o bate-papo também teve puxão de orelha no elenco. "Foi um jogo diferente. Na última partida, entramos um pouco relaxados, mas o Alexandre chamou a nossa atenção e, hoje, entramos com uma pegada mais forte", comentou Bueno, que saiu do banco de reservas e marcou duas vezes contra os canadenses.
Para Sidney, que deu passes para três gols, dessa vez, o Brasil conseguiu impor o seu ritmo e não deixou o adversário crescer. "Todo jogo é difícil. A partida começou truncada, o Canadá estava fechado e a bola não entrava. Mas, depois os gols foram saindo e isso nos deu tranqüilidade."
Nesta sexta-feira, com ou sem conversa, o Brasil realiza o último treino antes da semifinal, contra o vencedor do jogo entre Portugal e Bahrein. A movimentação começa às 10h20 (horário de Brasília), ao lado da arena de Copacabana, no Rio de Janeiro.
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