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17/12/2004 - 10h05 Na Argentina, sequestros envolvendo jogadores são comuns SÃO PAULO (Reuters) - Na Argentina, sequestro de jogadores ou de seus familiares virou fato corriqueiro. Christian Riquelme, irmão de Juan Riquelme, ex-atleta do Barcelona e atualmente no Villareal, foi levado para o cativeiro em abril de 2002. O pedido para liberá-lo foi de 300 mil dólares, depois reduzido pela metade. Os irmãos Gabriel e Diego Milito, o primeiro atleta do Real Madrid, o segundo, do Racing Club, tiveram que pagar cerca de 33 mil dólares em 2001 para terem seu pai, que havia sido sequestrado, solto. Para Cristian Traverso, argentino que atua no México, o pedido para a liberação de seu pai, Luís, foi de 500 mil dólares, depois reduzido em 20 por cento em outubro de 2003 De janeiro de 2002 até dezembro do ano passado, houve 36 casos de sequestro ou tentativa de sequestro na Argentina de jogadores, técnicos, dirigentes ou seus familiares. Nos dois anos anteriores, o número foi menor. Houve "apenas" sete casos. (Por João Carlos Assumpção) |