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   11h55 - 28/06/2002

Para italianos, árbitro Collina pode restabelecer honra

Por Philip Pullella

ROMA (Reuters) - Depois da eliminação nas oitavas-de-final da Copa do Mundo, as esperanças de que a Itália restabeleça um pouco de seu orgulho recaíram sobre Pierluggi Collina, um árbitro tão reverenciado como ícone nacional quanto alguns santos.

Portanto, não foi surpresa nenhuma que o rosto dele estivesse estampado na primeira página dos jornais de sexta-feira, depois que a Fifa anunciou que ele apitaria a decisão de domingo da Copa do Mundo, entre Brasil e Alemanha.

Collina, de 42 anos, será o primeiro árbitro italiano a apitar a final em 24 anos. O último foi Sergio Gonella, que apitou o jogo de 1978 em que a Argentina derrotou a Holanda por 3 x 1.

O rosto exótico de Collina é tão reconhecido quanto os dos principais jogadores do país e ele é mais respeitado. Sua careca reluzente e os esbugalhados olhos azuis acinzentados é um rosto tão familiar para os italianos quanto o do papa João Paulo 2o.

"Pierluggi Collina é nossa bandeira na frente oriental da guerra do futebol...", disse o jornal de Milão Il Gionarle em sua história de capa.

"Depois de termos sido roubados por árbitros, auxiliares, assistentes de todos os lugares, agora temos uma chance de compensar de uma grande maneira", disse o Il Gionarle. "De repente, nós nos sentimos mais importantes, respeitados".

Depois de a Itália ter sido eliminada pela Coréia do Sul com um gol de ouro nas oitavas-de-final em meio a acusações de má arbitragem, os italianos acreditam que Collina vai salvar a reputação nacional, que muitos acreditam ter sido manchada pela eliminação precoce.

Nos últimos cinco anos, Collina estabeleceu a fama de melhor do mundo, algo reconhecido pela Fifa, que o elegeu seu principal árbitro pela quarta vez em janeiro.




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