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  13/02/2007 - 22h36
Osasco quebra invencibilidade do Rexona na Superliga feminina

Da Redação
Em São Paulo

Depois de 13 vitórias consecutivas, o Rexona-Ades viu ruir sua invencibilidade na Superliga feminina. Na noite desta terça-feira, fora de casa, no Rio de Janeiro, o Finasa/Osasco levou a melhor e venceu por 3 sets a 2, com parciais de 23-25, 25-23, 25-19, 16-25 e 15-11, pela última rodada da fase de classificação.

QUARTAS-DE-FINAL DEFINIDAS
João Pires/Jump
Paula Pequeno comemora para o Osasco
A sétima e última rodada da segunda fase classificatória definiu os dois últimos confrontos das quartas-de-final da Superliga feminina. Além de Rexona x Vôlei Futuro e Osasco x Brasil Telecom, os playoffs em melhor-de-cinco jogos terão Fiat/Minas x Pinheiros/Blue Life e São Caetano/Mon Bijou x Cimed/Macaé.

As quartas-de-final estão previstas para serem disputadas nos dias 24 e 28 de fevereiro, 3, 7 e 10 de março. Nas semifinais, também em melhor-de-cinco, o vencedor do duelo 1º x 8º (Rexona) enfrentará o do 4º x 5º (São Caetano). As finais também serão realizadas numa melhor-de-cinco partidas.

A rodada desta noite contou com mais três jogos. O Pinheiros, dono da sexta posição, derrotou por 3 sets a 0, com 25-18, 25-18 e 25-16, o Vôlei Futuro, oitavo colocado, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba.

O São Caetano ficou em quarto lugar com a vitória, de virada, por 3 a 1, 18-25, 25-15, 25-23 e 25-20, sobre a Brasil Telecom, sétima colocada, no ginásio Planalto, em Brasília.

Já o Minas garantiu o terceiro lugar ao superar por 3 a 0, com 25-15, 25-15 e 25-18, o Macaé, que terminou a fase em quinto lugar, na Arena Telemig, em Belo Horizonte.
O duelo entre Rexona e Osasco é o principal clássico do vôlei feminino no país. As equipes decidiram as duas últimas edições da competição, com vitória do representante paulista em 2005 e do time fluminense no ano passado.

Mesmo com a derrota, a equipe dirigida por Bernardinho já estava garantida na primeira posição da fase inicial do torneio, com 27 pontos. O Osasco encerrou em segundo, com 26.

No primeiro set, o Osasco vencia por 12-9 quando acumulou alguns erros de saque. Desta forma, o Rexona, que estava irregular na recepção, conseguiu reagir. A ponteira Estefania lesionou o tornozelo, após tentar um bloqueio, e a entrada da Regiane fez com que o time do Rio crescesse no ataque e na recepção. Contando com dois erros de recepção do adversário, as comandadas de Bernardinho fecharam em 25-23 numa cortada de Sassá.

A segunda parcial também foi equilibrada. O time de Luizomar de Moura teve mais volume de jogo, foi eficiente nos contra-ataques com Paula Pequeno e contou com a atitude positiva de Valeskinha, que fez dois pontos de saque. Já o Rexona teve altos e baixos no ataque e foi irregular na recepção. Por conta do saque forçado, o Osasco fez três pontos de bloqueio, abriu 21-17 e, em seguida, fechou em 25-23.

As cariocas fizeram 8-4 no terceiro set e, logo depois, 14-10. A partir daí, a oposto Elisangela chamou a responsabilidade, e o volume de jogo do Osasco voltou a crescer. A equipe paulista passou a defender bem, com Paula sendo eficiente no ataque e Natalia no bloqueio. O Rexona, após ter feito o seu 14° ponto, começou a falhar na recepção, e Dani Lins teve dificuldade na distribuição das bolas. Sassá acabou sendo prejudicada nas pontas, e o time de Bernardinho perdeu também a referência nas jogadas de meio, com Thaisa e Fabiana. Assim, o Osasco fechou em 25-19.

No quarto set, numa seqüência de saques forçados de Sassá, o Rexona abriu 12-3. No entanto, permitiu a reação do Osasco (12-9) numa série de saques de Valeskinha. O time de Bernardinho rodou apenas quando Amanda entrou em quadra, reforçando a recepção ao lado de Sassá e Fabi. A partir daí, a equipe da casa retomou o ritmo e, em um ataque de Fabiana, fechou em 25-16.

O Osasco, eficiente na defesa e com bom volume de jogo, ficou à frente pela primeira vez no tie-break em um ace de Fabiana Berto, 12-11. Valeskinha fez os dois últimos pontos, e a equipe paulista venceu por 15-11.

O técnico do Osasco, Luizomar de Moura, se mostrou emocionado depois do resultado na casa do oponente. "Acho que a superação foi o nosso ponto alto. É um trabalho novo, e o grupo está determinado. Buscamos corrigir as falhas no segundo turno", disse, à "Sportv".

"Os treinadores brasileiros têm de ficar felizes em enfrentar o Bernardinho. Ele é uma referência mundial e uma referência para mim também. Jogar contra ele dá a oportunidade de a gente crescer. Ver o Bernardinho perder é muito difícil, e fico feliz por ter acontecido isso contra o nosso time", completou.

Para a líbero Arlene, o resultado dá nova motivação para as quartas-de-final. "Jogar contra o Rexona é sempre complicado, mas nosso objetivo era chegar aqui e conseguir a vitória. Acho que demos um passo importante. Agora, temos de nos concentrar para os próximos jogos."

Do lado do Rexona, a também líbero Fabi minimizou a derrota. "São duas equipes que se respeitam muito e se conhecem bastante. A partida não definia muita coisa, mas é lógico que queríamos vencer. Nosso objetivo é evoluir para chegar forte na fase final, que é quando realmente vale. A cabeça está focada nas quartas-de-final."

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