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'Musa' garante vaga nos 200 m no Mundial com 2º recorde sul-americano em menos de um ano

Ana Cláudia comemora após bater o recorde Sul-Americano que já durava 12 anos - Agência Luz/ BM&FBOVESPA
Ana Cláudia comemora após bater o recorde Sul-Americano que já durava 12 anos Imagem: Agência Luz/ BM&FBOVESPA

Do UOL Esporte

Em São Paulo

06/08/2011 14h33

Aos 22 anos, a brasileira Ana Cláudia Lemos vem se firmando como a principal velocista do país. Neste sábado, a musa do atletismo nacional garantiu presença nos 200 m no Mundial da Coreia do Sul, que começa no final do mês, ao bater o recorde sul-americano que já durava 12 anos na disputa da semifinal na prova no Troféu Brasil.

ANA CLÁUDIA TEM QUE LIDAR COM CIÚMES E 'INTENSIVO' DO NAMORADO

Ana Cláudia Silva é a mulher mais rápida do Brasil hoje. Ela é dona do recorde nacional dos 100 m rasos (11s15), mas se destaca também pelo visual. Vaidosa, corre toda arrumada, fazendo justiça ao rótulo de musa do atletismo. Mas os marmanjos de plantão podem esquecer o assédio: ela namora o também velocista Basílio de Moraes Júnior, sempre por perto.

Ana Cláudia ‘cravou’ o tempo de 22s48 nos 200 m na pista do Ibirapuera nesta manhã. "Estou muito feliz pela marca, pelo recorde e pelos índices. Sabia que podia conseguir um bom resultado e saiu na semifinal", comemorou a velocista.

Esse foi o segundo recorde sul-americano da atleta, que já tinha batido a marca dos 100 m em setembro do ano passado. Ana Cláudia chegou a ser a mulher mais rápida do mundo, porém ficou apenas um dia no posto de  primeiro lugar.

No dia 25 de março, Ana Cláudia fez 11s19, até então a melhor marca da temporada. Porém, a jamaicana Jura Levy deu a resposta no dia seguinte, superando a brasileira por 0s03.

Depois de vencer a semifinal dos 200 m no Troféu Brasil, a recordista beijou o chão e comemorou. "É muito bom saber que o meu trabalho com o técnico Katsuhico Nakaya está dando certo. Ainda quero fazer um grande resultado na final deste domingo, mas já estou bem feliz".

A velocista afirmou que já esperava baixar a marca. "Mas a gente nunca sabe se vai sair. Nos 100 m, eu também queria o recorde, mas acabei correndo 11s34 (na semifinal ela fez 11s31). Nos 200 m não coloquei metas, mas acabou saindo”, explicou.