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Bruno Senna descarta pressão após voltar a ser superado pelo companheiro

Senna vai largar na 13ª posição na Malásia, duas atrás do companheiro Maldonado - Diego Azubel/EFE
Senna vai largar na 13ª posição na Malásia, duas atrás do companheiro Maldonado Imagem: Diego Azubel/EFE

Do UOL, em São Paulo

24/03/2012 10h56

Pela segunda vez em duas corridas na temporada, Bruno Senna ficou atrás do companheiro Pastor Maldonado no grid de largada. Neste sábado, no treino oficial do GP da Malásia, o brasileiro da Williams ficou em 13º lugar, duas posições e três décimos atrás do venezuelano. Mesmo assim, o sobrinho de Ayrton descartou qualquer tipo de pressão interna.

“Compreendemos que o Pastor está aqui faz um ano, e ele é muito bom em conseguir voltas rápidas do carro, então não há nenhuma pressão particular quanto a isso”, declarou Senna à revista Autosport.

“Eles esperam que a gente corra muito próximo um do outro na corrida, e é isso o que eu acho que vai acontecer. Mas a classificação é um caso muito especial. Ter um bom relacionamento com os engenheiros e conhecer bem a equipe tem um impacto nas decisões que você faz no treino e na corrida. Estamos chegando lá”, completou o brasileiro.

No geral, Senna acabou lamentando a sua classificação e destacou que poderia ter sido melhor: “Em termos de performance foi um pouco melhor que na Austrália, mas com mais dois décimos poderia estar lá na frente. Estou sofrendo no quali, onde fui muito bem no ano passado. Hoje eu não acertei, mas temos um carro forte para a corrida”, disse à TV Globo.

No domingo, Senna espera acertar na estratégia para conseguir os seus primeiros pontos no ano. Embora a Pirelli tenha recomendado uma corrida com três paradas devido ao desgaste dos pneus provocado pelo calor na Malásia, o brasileiro aposta que pode se sobressair se conseguir fazer apenas duas.

“Temos um bom carro em termos de gerenciamento de pneus e, se pudermos apostar e fazer apenas duas paradas, isso pode ser uma grande vantagem. Temos que sentar com o estrategista e ver se conseguimos ou não. É uma decisão difícil, mas se fizermos funcionar, vamos ganhar muito tempo”, avaliou Senna. 

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