Topo

Santos se aproxima de sua pior campanha da história dos pontos corridos

Patito Rodriguez lamenta chance de gol desperdiçada pelo Santos contra o Flamengo - Ricardo Nogueira/Folhapress
Patito Rodriguez lamenta chance de gol desperdiçada pelo Santos contra o Flamengo Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

09/10/2012 06h00

Apesar de ser o ano do centenário, 2012 não tem sido bom para o Santos. Além de ter sido eliminado pelo Corinthians na Libertadores, o time do litoral paulista está perto de fazer sua pior campanha da história do Brasileiro de pontos corridos, que existe desde 2003.

Na atual edição, a melhor posição da equipe foi um décimo lugar alcançado na última rodada do primeiro turno. Nunca o time da Vila Belmiro tinha ficado tão longe das primeiras posições.

Em 2008, a campanha foi ainda pior, mas o time chegou a frequentar a sétima posição em determinado momento do campeonato (e passou a maior parte dele na zona de rebaixamento).

Em 2012, os santistas já estiveram quatro rodadas na zona da degola, mas foram rapidamente tirados dali principalmente por causa do talento de Neymar. O atacante é o principal responsável por não tornar a situação atual da equipe desesperadora.

O problema é que ele é desfalque constante por causa das convocações da seleção brasileira. Nas próximas duas partidas, por exemplo, o camisa 11 não poderá ajudar o time contra Botafogo e Vasco porque estará vestindo verde e amarelo contra Iraque e Japão.

O desempenho pífio em 2012 praticamente tirou qualquer chance de classificação à Libertadores depois de dois anos de participações seguidas.

Para evitar novo fracasso em 2013, a diretoria se mexe em busca de reforços. Segundo o técnico Muricy Ramalho, os contratados não podem chegar apenas para compor elenco, mas para resolver os problemas de uma equipe pouco qualificada tecnicamente.

“Nosso problema esse ano não foi só a ausência do Neymar”, admitiu. “Nós sofremos uma reformulação muito grande, perdemos quase um time inteiro. Para o ano que vem, não pode ter só uma ou duas peças de reposição. [A diretoria] vai trazer três, quatro feras, cara de seleção.”