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Miralles faz lobby para Muricy escalar trio ofensivo e visa parceria com Neymar

Miralles marcou três gols nos últimos dois jogos do Santos no Campeonato Brasileiro - Ricardo Nogueira/Folhapress
Miralles marcou três gols nos últimos dois jogos do Santos no Campeonato Brasileiro Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Samir Carvalho

DO UOL, em Santos (SP)

15/10/2012 19h23

Miralles não desanima com o retorno de Neymar, que defende a seleção brasileira em amistosos e deve retornar ao time no duelo contra o Atlético-MG nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pelo contrário, o argentino que marcou três gols nos últimos dois jogos, sugere ao técnico Muricy Ramalho a escalação de um trio ofensivo na reta final da competição. Assim, ele poderia atuar ao lado de Neymar e André.

“A decisão é sempre do Muricy, quando jogam três ou quatro volantes de marcação ninguém fala nada, quando fala sobre o ataque, falam um pouco” afirmou o argentino ao ser questionado sobre o retorno de Neymar e a briga por uma vaga no ataque.

Miralles, inclusive, lembra que o Santos “não tem nada a perder” e atuar ofensivamente seria uma alternativa positiva para continuar sonhando com a classificação para a Copa Libertadores da América de 2013.

“A decisão é do Muricy, temos pouco a perder, muito a ganhar, está difícil, são cinco jogos sem perder, tentaremos brigar até o final. São oito jogos, fica difícil, mas com o peso dessa camisa temos que brigar até o final”, disse Miralles.

O argentino ganhou uma oportunidade no ataque após a convocação de Neymar e a queda de rendimento do compatriota Patito Rodríguez, que foi para o banco de reserva. Sem André, que não poderá atuar contra o Atlético por causa de uma cláusula contratual, Miralles pode até fazer dupla de ataque com Neymar.

"A dupla com Bill e André é mais parecida. Jogando com o Neymar, seguramente, não teremos um jogador de referência, fixo, mas não creio que isso seja problema. Já joguei muitas vezes com outros que não são fixos e rendi bem. Em um ou dois jogos é impossível que eu me entenda com ele (Neymar), leva um tempo", concluiu.