Topo

Em duelo da família Mancini, filho leva a melhor e Atlético vence a Chape

Matheus Mancini e Vagner Mancini, filho e pai, se enfrentaram pela primeira vez na carreira - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Matheus Mancini e Vagner Mancini, filho e pai, se enfrentaram pela primeira vez na carreira
Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Do UOL, em Belo Horizonte

25/06/2017 20h52

O confronto entre Chapecoense e Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, promoveu o duelo entre pai e filho. De um lado, o técnico da Chapecoense, Vagner Mancini, e de outro o zagueiro do Atlético, Matheus Mancini, que fez sua estreia pelo clube mineiro. Melhor para o filho, que saiu vitorioso do confronto. Marlone, aos 11 minutos do primeiro tempo, fez o único gol da noite, na Arena Condá, em Chapecó.

Com o resultado, o Atlético segue fora da zona do rebaixamento, chegando a 13 pontos no Brasileirão. Já a Chapecoense, que chegou a ser líder da competição, nas primeiras rodadas, caiu bastante de rendimento e foi derrotada pela quinta vez nos últimos seis jogos.

Matheus Mancini estreou bem pelo Atlético

Contratado para o time B do Atlético, que vai disputar a terceira divisão do Campeonato Mineiro, Matheus Mancini foi ganhando espaço no elenco principal por causa de uma série de fatores. Após ficar algumas vezes no banco de reservas, o defensor de 22 anos teve a chance de estrear logo contra o time do pai, o técnico Vagner Mancini. Na saída dos vestiários, ele escutou o pai dizer: “boa sorte”. E funcionou. Matheus Mancini teve uma atuação segura e firme. Outro ponto que ajudou, foi a quantidade de bolas que a Chapecoense levantou na área do Atlético, ajudando na boa atuação dos zagueiros atleticanos.

Defesa ficou com idade média de 20 anos

Cleiton, 19 anos, Yago, 21 anos, Matheus Mancini, 22 anos, Bremer, 19 anos, e Leonan, 21 anos, formaram a defesa do Atlético diante da Chapecoense. A média de idade do setor foi de 20,4 anos. Muito abaixo da linha defensiva que vem atuando. Com Victor, Alex Silva, Leonardo Silva, Felipe Santana e Fábio Santos, a defesa do Atlético fica com média de 31,2 anos.

Atlético perdeu o goleiro no aquecimento

A lesão do goleiro Giovanni é uma das explicações para uma média de idade tão baixa da defesa do Atlético. O goleiro seria o titular contra a Chapecoense, com Victor poupado. No entanto, Giovanni se queixou de dores na costela durante o aquecimento. Com movimentos limitados, o goleiro ficou banco de reservas, apenas para compor. Outra mudança que deixou a defesa ainda mais nova foi a saída de Rodrigão, de 21 anos, logo aos quatro minutos de jogo, com lesão muscular. Entrou Bremer, de 19 anos.

Chapecoense vaiada em casa pela primeira vez em 2017

Ao término do primeiro tempo, a Chapecoense foi vaiada pela primeira vez dentro de casa na temporada 2017. Após o bom começo de Campeonato Brasileiro, quando chegou a ser líder da competição, a equipe de Chapecó perdeu quatro dos cinco jogos anteriores. Com a derrota parcial para o time reserva do Atlético, a torcida mostrou toda sua irritação e

E vai com quatro atacantes para o segundo tempo

Para mostrar que também não estava satisfeito com o desempenho do time, que pouco criou na etapa inicial, o técnico Vagner Mancini mudou radicalmente a forma de a Chapecoense jogar. Saiu Luiz Antônio, que estava jogando como meia, para a entrada de Laurency, o quarto atacante da Chape, que se juntou a Rossi, Wellington Paulista e Arthur Caike.

Chape abusa da bola na área e Atlético sofre bastante

Com o Atlético bastante fechado, a Chapecoense abusou das bolas levantadas na área do time mineiro. Lateral, escanteio, falta e jogada de linha de fundo. Qualquer proximidade à grande área do Atlético era o suficiente para a Chapecoense cruzar a bola. Em muitos lances os defensores atleticanos levaram a melhor. Em outros, o clube mineiro contou com a sorte, já que o goleiro Cleiton errou em algumas saídas e o gol não aconteceu. E foi assim em praticamente todo o segundo tempo.

Único titular do Galo, Carioca está fora do clássico

Por falta de mais opções na lateral direita e no meio, o técnico Roger Machado teve de levar Rafael Carioca para Chapecó. O volante foi único jogador titular do Atlético que enfrentou a Chapecoense. Capitão do time na Arena Condá, o camisa 5 recebeu um cartão amarelo no segundo tempo e está fora do clássico com o Cruzeiro, no próximo domingo, pela 11ª rodada do Brasileirão, no Independência.

FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 0 X 1 ATLÉTICO-MG

Data: 25 de junho de 2017, domingo
Horário: 19h (de Brasília)
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Eduardo de Souza Couto (GO)
Cartões amarelos: Arthur Caike, Luiz Antônio, Fabrício Bruno, Lourency e Apodi (CHA) Rafael Moura, Otero, Bremer, Leonan e Rafael Carioca (CAM)
Cartão vermelho: -
Gol: Marlone aos 11 minutos do primeiro tempo.

CHAPECOENSE
Jandrei, Apodi, Fabrício Bruno, Luiz Otávio e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio (Lourency, no intervalo) e Lucas Mineiro (Neném, aos 35 do 2º); Rossi, Wellington Paulista (Túlio de Melo, aos 24 do 2º) e Arthur Caike.
Treinador: Vagner Mancini.

ATLÉTICO-MG
Cleiton, Yago, Matheus Mancini, Rodrigão (Bremer, aos 4 do 1º) Leonan; Rafael Carioca, Roger Bernardo, Marlone, Otero (Luan, aos 12 do 2º) e Valdívia (Marquinhos, aos 32 do 2º); Rafael Moura.
Treinador: Roger Machado.