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Presidente do Inter quer abaixo-assinado pelo VAR no fim do Brasileirão

Marcelo Medeiros reclamou da arbitragem em Vasco e Inter e quer movimento pelo VAR - Jeremias Wernek/UOL
Marcelo Medeiros reclamou da arbitragem em Vasco e Inter e quer movimento pelo VAR Imagem: Jeremias Wernek/UOL

Do UOL, em Porto Alegre

27/10/2018 00h37

O Internacional vai liderar um movimento para uso do árbitro de vídeo na reta final do Campeonato Brasileiro, segundo Marcelo Medeiros, presidente do clube gaúcho. A iniciativa foi exposta após o empate em 1 a 1 com o Vasco, em São Januário, onde o colorado se revoltou com pênalti marcado em cima de Kelvin e terminou com o gol de Maxi López.

A diretoria do Inter novamente lembrou a posição do clube quando da votação sobre o VAR no Brasileirão. À época, o clube gaúcho foi favorável ao uso do recurso mesmo com custos aos cofres de cada equipe e não sendo bancado pela CBF.

"A reclamação não é só do Inter, não é só do Inter. O fato é que o futebol brasileiro não pode mais viver sem VAR. É preferível não ter essa quantidade de árbitros em campo. Ele é um irresponsável por dar aquele pênalti. Quando Inter, Palmeiras, Grêmio e outros quatro clubes na reunião técnica do campeonato que se votou sobre o VAR... chegou o custo de R$ 50 mil. Tenho certeza que esse custo, hoje, está no mínimo pela metade. E o Inter vai liderar, sim, a partir de amanhã.... vou procurar todos os presidentes dos 20 clubes da Série A para a gente assinar um documento pedindo VAR nas últimas sete rodadas do campeonato. Se for preciso, vamos movimentar todos os clubes que entendem que o brasileiro não pode funcionar sem VAR", disse Medeiros, em entrevista coletiva.

O jogo em São Januário teve vários lances polêmicos. No primeiro tempo, Leandro Castán levou cotovelada de Victor Cuesta e o Vasco pediu pênalti que não foi marcado. Na etapa final, foi a vez do Inter protestar penalidade em cima de Jonatan Alvez. Nos minutos finais, Kelvin invadiu a área e caiu após lance com Iago e Cuesta. O pênalti foi marcado e gerou revolta.