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Mano minimiza confusão no fim do jogo e exalta comprometimento do Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

02/06/2017 00h59

O assunto sobre a confusão no final do jogo entre Chapecoense e Cruzeiro, que terminou com o empate sem gols e a classificação mineira às quartas de final da Copa do Brasil, foi lembrado na entrevista coletiva do técnico Mano Menezes. O comandante celeste, no entanto, buscou evitar comentar muito sobre o assunto e preferiu exaltar a postura dos seus jogadores na Arena Condá.

"Eu consegui perceber que foi (a confusão) em frente à porta do nosso vestiário. O Cruzeiro não foi no vestiário de ninguém. Ele se dirigiu ao seu vestiário após o jogo. Quando cheguei, a confusão já tinha se iniciado. Foi uma discussão e tentamos acalmar os atletas para que terminasse logo. Mas foi uma confusão de jogo".

Quando questionado sobre o desempenho de seus atletas, Mano mostrou-se satisfeito. Para o treinador, além de saber jogar uma decisão complicada fora de casa, o Cruzeiro soube aprender com as falhas da Copa Sul-Americana (eliminado para o Nacional-PAR na primeira fase) para evitar uma nova frustração.

"Eu usava uma expressão da Fórmula 1, que uma coisa é chegar, a outra é ultrapassar. Temos que saber comportar nesses momentos. Não batemos um adversário qualquer. O Cruzeiro já soube se comportar melhor hoje. A eliminação do Paraguai nos ensinou bastante. O comportamento foi diferente de Assunção. Temos que saber dar a resposta certa dependendo ou não das circunstâncias".

"A gente esperava um jogo difícil pelo nível que a Chapecoense estava tendo nos jogos. Eles eram a única equipe que jogou a Libertadores e ainda não tinha conseguido passar. O Cruzeiro veio para saber enfrentar o jogo, com a força que o jogo ia pedir, e eu acho que a equipe foi bem. Sofreu quando tinha que sofrer, mas criou oportunidades de gol também. Tivemos uma clara com o Hudson, com o Raniel, Rafinha. Isso nos daria mais tranquilidade, se faz o gol, praticamente liquida a fatura. O jogo foi dramático, mas o time soube se comportar com essa dramaticidade. É muito difícil marcar a bola aérea da Chapecoense, houve muito de tudo. E a gente precisava ter forças para superar tudo isso", concluiu.