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Contra nervosismo, Cássio avisa a família: ainda não quer falar de seleção

Diego Salgado

Do UOL, em São Paulo

10/05/2018 22h23

O goleiro Cássio é um dos candidatos à vaga de terceiro goleiro da seleção brasileira, mas ainda não quer saber de convocação enquanto tem compromisso pelo Corinthians. O camisa 12 tem clássico contra o Palmeiras neste domingo (13) e só depois do jogo vai se entregar ao nervosismo até Tite anunciar a pré-lista do time que vai à Copa do Mundo. Até lá, o assunto está proibido em casa.

“Tem que cuidar mais da família, que várias vezes fica puxando esse assunto [convocação para Copa]. Eu até conversei com a minha mulher sobre isso, há um bom tempo, que eu não queria entrar nesse assunto, para que pudesse ficar focado”, revela o goleiro, que sonha em acompanhar os já garantidos Alisson e Ederson na Rússia. A concorrência tem o santista Vanderlei e Neto, da Fiorentina.

“Lógico que [a convocação] cria uma expectativa, mas estou conseguindo lidar bem com isso, ficando focado no trabalho no Corinthians. Na segunda-feira, se for a vontade de Deus, eu estarei na lista e vou realizar o sonho de ir à Copa do Mundo”, afirma o goleiro alvinegro, prometendo dedicação total ao clube enquanto o possível chamado de Tite não acontece.

Nesta quinta-feira (10), por exemplo, Cássio teve pouco trabalho no Corinthians. Ele viu a equipe se portar com segurança, evoluindo ao longo da partida contra o Vitória e vencendo com tranquilidade por 3 a 1 — o gol sofrido pelo goleiro nem de longe ameaçou a classificação às quartas de final da Copa do Brasil (confira os gols acima).

No domingo (13), porém, tudo indica que o trabalho deve aumentar. O clássico contra o Palmeiras, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro marca o reencontro dos rivais após a final polêmica do Campeonato Paulista no mês passado. “A atmosfera muda por ser um clássico e por tudo que tem acontecido nos últimos jogos. Mas ao mesmo tempo vale os mesmos três pontos”, pondera Cássio. “Lógico que fazer um grande jogo seria importante, e se der com a vitória, porque dá moral.”