Lucas Silva precisou gerir chateação com reserva para não prejudicar equipe
Lucas Silva foi titular do Cruzeiro na maior parte da campanha do hexacampeonato da Copa do Brasil, mas perdeu seu posto nas duas finais contra o Corinthians. Após a vitória por 2 a 1 que deu o sexto título à equipe mineira, o volante comentou sobre seu momento e revelou ter ficado muito chateado por ter ido para o banco de reservas, mas contou como lidou com a situação para não prejudicar a equipe e ajudar em campo quando necessário.
"Confesso que fiquei muito chateado, foi um dos momentos de maior chateação que tive. Mas eu não poderia deixar isso transparecer para o grupo, jamais iria brigar com o grupo e com o treinador. Tentei administrar da melhor forma. Fiz toda a campanha e queria muito esse título", comentou o volante, que deixou a equipe titular na partida da ida para a entrada de Ariel Cabral.
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Após o fim do primeiro jogo, Mano Menezes explicou a situação que pegou os torcedores de surpresa. Para o treinador, Ariel possuía melhor saída de bola e poderia ser mais útil dentro de campo devido à postura mais defensiva do Corinthians. Ao ouvir do comandante que a mudança não se deu por causa de sua queda de rendimento, Lucas precisou administrar a situação e recolocar a cabeça no lugar para voltar a ajudar o time e levantar seu sexto título pelo clube.
"Alguns amigos brincam que eu sou o ‘chama título’. Estou muito feliz. Sabia que eu seria importante para o time se eu pudesse entrar. Tive uma conversa com o Mano, ele me disse que era por uma questão tática, não por eu estar jogando mal. Então, eu entendi o lado do treinador também", acrescentou.
Este foi o sexto título do Cruzeiro no torneio e de Lucas Silva com a camisa celeste. Revelado na Toca da Raposa, o volante faturou dois brasileiros e um mineiro antes de se transferir para o Real Madrid. Após ser repatriado por empréstimo, Lucas voltou a ganhar um estadual e levantou as duas últimas Copas do Brasil.
"O primeiro jogo foi muito pilhado, é ruim ficar de fora do campo. No banco, você tem que ajudar o time de alguma forma, gritando, ajudando os companheiros. Mas no decorrer da partida eu sabia que poderia ser mais útil. No segundo jogo, o Mano falou para eu ficar atento e ligado com isso. Comecei a olhar a partida de forma mais tática e pude corresponder", encerrou o volante, que entrou aos 35 minutos do segundo tempo na partida final.
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