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Dinamite critica cobrança de Juninho por escalação: 'Não é momento de dizer o que fazer'

Para Roberto Dinamite, contrato não diz quando Juninho ou Felipe precisam jogar juntos - Pedro Ivo Almeida/ UOL Esporte
Para Roberto Dinamite, contrato não diz quando Juninho ou Felipe precisam jogar juntos Imagem: Pedro Ivo Almeida/ UOL Esporte

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

01/03/2012 13h45

O Vasco vive um momento delicado no que envolve seus dois principais jogadores. Ídolos do clube, Juninho e Felipe raramente atuam juntos. Aos 37 e 34 anos, respectivamente, eles participam de um revezamento instituído pelo técnico Ricardo Gomes e seguido por Cristóvão Borges. No entanto, a prática parece incomodá-los consideravelmente nos últimos jogos. O presidente Roberto Dinamite demonstrou irritação com as cobranças dos veteranos e deu um recado direto.

Veto em jogar junto com Felipe chateia Juninho após empate do Vasco: 'Nunca vi'

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    Tranquilo e escolhendo cada palavra durante as entrevistas, o meia Juninho mostrou a sua insatisfação após o empate do Vasco em 2 a 2 com o Bonsucesso. Ao deixar o gramado, o ídolo foi perguntado mais uma vez sobre o fato de não poder atuar com Felipe desde o início das partidas.

Juninho questionou o critério do técnico após o empate em 2 a 2 com o Bonsucesso, na última quarta-feira, em São Januário. O camisa 8 afirmou nunca ter visto na carreira dois jogadores serem impedidos de atuar juntos. Por sua vez, Felipe não disfarça a insatisfação com a reserva.

“Contratei os dois. Quem escala é o Cristóvão. Nunca disse ao Juninho ou Felipe que eles jogariam 45 ou 90 minutos. Juntos ou separados. Nenhum contrato diz isso. Eles são jogadores do Vasco e o treinador decide quanto tempo vão jogar. Não é momento de qualquer um dizer o que precisa fazer. É uma questão muito mais tática no meu entender de futebol”, afirmou ao UOL Esporte.

Roberto Dinamite pediu tranquilidade para o Vasco entrar novamente nos trilhos. O dirigente sabe a importância do duelo da próxima terça-feira, 6 de março, contra o Alianza Lima, em São Januário, pela Copa Libertadores, prioridade absoluta do clube.

“O Vasco estava 100% e ninguém falava nada. Mas perdeu e essas situações aparecem, são criadas. É a prova cada vez maior que no futebol só interessa o resultado. Caso contrário, aparece a crise, questionamentos, insatisfações, essas coisas”, encerrou.