Cássio diz que campo da Vila pode ajudar setor defensivo do Corinthians
O goleiro Cássio afirmou que, apesar da pressão que a torcida do Santos faz na Vila Belmiro, o Corinthians pode explorar o campo do estádio na Baixada para neutralizar Neymar e Cia, no primeiro duelo pela semifinal da Copa Liberadores, dia 13, às 21h50.
GERAÇÃO DE 2000 SE CONSIDERA MELHOR
O Corinthians está na semifinal da Copa Libertadores, feito que apenas o badalado time do ano 2000 havia conseguido na história centenária do clube. Na época, Edilson, Marcelinho Carioca, Vampeta e Luizão eram as estrelas da companhia, mas esbarraram no arquirrival Palmeiras. Apesar de não terem conseguido o tão sonhado título, a geração passada se vê melhor que o time de Tite.
O ex-camisa 10 Edilson diz que o time de Oswaldo Oliveira era "muito melhor".
“Pode ajudar. É um campo pequeno, um campo muito bom, e pode ajudar. Nosso time tem um bom toque de bola. O campo menor ajuda a acertar a marcação, ajuda a encurtar”, declarou o camisa 24 corintiano, após treino na tarde desta quarta-feira.
Apesar de o estádio rival ser acanhado, conhecido como alçapão, o gramado apresenta dimensões maiores do que o do Pacaembu, palco do confronto de volta, que definirá o finalista. O campo do Peixe mede 105,8 m x 70,3, contra 104 m x 68 m do estádio municipal paulistano. Já o Morumbi tem 108,5 m x 72,7 m.
A diretoria do Santos oficializou nesta quarta que o primeiro jogo contra o Timão será na Vila, descartando as outras opções. “Já esperava que seria lá, pela força que o Santos tem lá”, comentou Cássio.
Sobre a pressão dos torcedores nos atletas, já que as arquibancadas ficam próximas ao gramado, o goleiro comparou com a casa do Emelec, onde a equipe do técnico Tite segurou o 0 a 0, nas oitavas de final.
“As dimensões do campo são parecidas com a do Emelec. É o mesmo estilo, um campo pequeno, curto. Nosso time se portou bem lá [no Equador] e tem totais condições de sair com um bom resultado [da Vila]."
O ponto forte do Corinthians é a defesa. Na conquista do Brasileiro passado, o time de Tite liderou o ranking de desarmes, com uma média de cerda de 139 roubadas de bola por rodada. O segundo colocado no fundamento foi o Fluminense, bem atrás, com média de 11, segundo o Datafolha.
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