Grêmio estuda atrasar ida para Caracas temendo problemas políticos
A morte de Hugo Chávez gera uma série de incertezas na Venezuela. Com viagem planejada para o país no próximo sábado - visando o jogo de terça-feira contra o Caracas - o Grêmio estuda atrasar a ida e aguarda os próximos acontecimentos para definir sua programação.
"Houve uma situação. Vamos ver o que está acontecendo, nos prevenir, ficar atentos, algumas coisas estão acontecendo lá, se houver algum problema, é uma mudança natural de programação", disse o técnico Vanderlei Luxemburgo.
O Grêmio teme o clima que irá encontrar no país que perdeu seu presidente. Por isso, irá aguardar até o último momento para confirmar a ida antecipada. Inicialmente, a delegação partirá no sábado, chegando à noite em Caracas. Lá treinará no domingo e na segunda-feira.
A alternativa inicial é atrasar em um dia a viagem, partindo domingo, com chegada à noite. Assim, o único treinamento a ser realizado em solo venezuelano é o de reconhecimento do estádio Olímpico UCV.
"Faleceu um chefe de Estado. Lamentamos isso. Mas o presidente do Caracas me disse que o clima é de tranquilidade. Devemos viajar no sábado para confirmar nossa classificação. Teremos um jogo muito difícil lá", declarou o presidente Fábio Koff.
A determinação ocorrerá somente na quinta-feira, já que nesta quarta o elenco está de folga. O Grêmio venceu o Caracas por 4 a 1 na terça, na Arena, em complemento da terceira rodada do grupo 8 da Libertadores. No entanto pode voltar a perder a liderança da chave nesta quarta, pois o Fluminense enfrenta o Huachipato.
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