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Libertadores - 2019

Gobbi esbanja respeito e chama Boca Juniors de "Senhor Libertadores"

Dirigente corintiano ressaltou histórico de clube argentino na Libertadores - Rubens Cavallari/Folhapress
Dirigente corintiano ressaltou histórico de clube argentino na Libertadores Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Buenos Aires (Argentina)

30/04/2013 12h46

Mário Gobbi, presidente do Corinthians, comprou o discurso da comissão técnica e esbanjou respeito ao falar do Boca Juniors, rival da equipe alvinegra nesta quarta-feira. Em entrevista no hotel em que a delegação está hospedada em Buenos Aires, ele chamou o time argentino de “Senhor Libertadores”.

“Eu não me sinto assim [favorito], o Boca é o Senhor Libertadores, a história é mais forte do que uma final. Sempre é forte, é um gigante. Eu tenho de dizer que é um duelo de titãs. Vou torcer e peço a Deus que o Corinthians consiga colocar para fora todo potencial que tem esse grupo de jogadores”, disse o mandatário alvinegro.

A declaração tem base histórica. Como o UOL Esporte mostrou nesta terça-feira, o Boca Juniors enfrentou brasileiros em 13 mata-matas de Libertadores, e perdeu só três deles. Em nenhum desses confrontos, no entanto, os donos da Bombonera chegaram tão fragilizados.

Mesmo assim, o Corinthians se recusa a posar de favorito. No domingo passado, Tite alertou contra uma possível soberba após o 4 a 0 diante da Ponte Preta, pelas quartas do Paulista. Na última segunda, foi a vez de Paulinho alertar para a dificuldade que o time deve ter pela frente. Agora, é Gobbi quem avisa o elenco, e já projeta dificuldades também contra o São Paulo, rival do próximo fim de semana, pela semi do Paulista.

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É só leão, são clubes de tradição em grandes torneios. Estamos em uma fase em que é proibido errar, contar com a sorte e esperar resultado bom”, disse o presidente. 

DANILO E RIQUELME TÊM FRIEZA EM COMUM EM CARREIRAS OPOSTAS

  • Um surgiu como futuro melhor jogador do mundo. O outro começou sem a certeza de que chegaria a jogar num clube de ponta do Brasil. Hoje veteranos, Riquelme e Danilo acumulam passado e presente opostos. Na próxima quarta-feira, os dois serão os “cérebros” de Corinthians e Boca Juniors, rivais nas oitavas de final da Libertadores da América. O corintiano foi um dos jogadores mais assíduos da equipe de Tite nesta Libertadores. Atuou nas seis partidas da primeira fase e marcou o gol mais importante, contra o Millonarios, fora de casa, que deixou o Corinthians vivo na disputa por uma das vagas do grupo.