Diretor corintiano mantém críticas ao futebol sul-americano: "É falido mesmo"
Roberto de Andrade foi duro ao comentar a eliminação do Corinthians na Copa Libertadores e criticou desde o árbitro do jogo contra o Boca até o sistema que comanda o futebol no país e no continente. Nesta terça, ele pôde voltar ao assunto e sustentou as críticas feitas ainda com os nervos à flor da pele.
“É falido mesmo. Eu acho que é [falido]. É a minha opinião. Pode ser que não seja a sua, a do Duílio [Monteiro, diretor-adjunto de futebol], a do Edu [Gaspar, gerente de futebol], mas é a minha opinião”, disse Roberto de Andrade, diretor de futebol do clube, ao ser questionado pela reportagem.
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Na última sexta-feira, em entrevista à rádio Globo, o cartola comprou briga com as entidades mais poderosas do esporte no continente. “Não tem o que fazer. Vocês [imprensa] dão oportunidade da gente mostrar toda a indignação por todo o sistema falido que é esse futebol sul-americano e brasileiro e paulista também. Porque todos viram a imagem do jogo de ontem [quarta passada]. Eu não vi um dirigente sequer do nosso futebol, tanto paulista como da CBF, do Brasileiro, se manifestando a favor do Corinthians pelas barbaridades que o juiz fez. Então, o que adianta falar? Só vamos nos desgastar”, disse ele na ocasião.
Nesta terça, ele se retificou quanto às manifestações dos cartolas. Em conversa informal com os repórteres, ele disse que não tinha conhecimento de qualquer apoio de FPF e CBF, mas que isso poderia ter acontecido em um contato direto com o presidente Mário Gobbi. No último domingo, na festa do título paulista na Vila Belmiro, o mandatário disse que foi justamente o que aconteceu.
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O apoio privado de CBF e FPF não arrefeceu o ânimo de Roberto de Andrade. O diretor esperava uma manifestação pública e mais incisiva das duas entidades. Por outro lado, ele diz não temer nenhuma represália pelas declarações. Na visão dele, o Corinthians já foi suficientemente prejudicado na última quarta, quando caiu na Libertadores.
A atuação do árbitro Carlos Amarilla foi o estopim de toda a revolta do Corinthians, que até abandonou a postura de “queridinho”. Na partida, que terminou 1 a 1, ele deixou de dar um pênalti claro e anulou um gol de Romarinho equivocadamente quando o jogo ainda estava 0 a 0.
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