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Copa 2018

Kasper Schmeichel não quer ser comparado, mas brilha como o pai

Kasper Schmeichel defende pênalti batido por Luka Modric - Jamie Squire - FIFA/FIFA via Getty Images
Kasper Schmeichel defende pênalti batido por Luka Modric Imagem: Jamie Squire - FIFA/FIFA via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

01/07/2018 18h01

Kasper Schmeichel já pediu incontáveis vezes para não ser comparado com o pai. Mas isso é cada vez mais difícil. Não só pelo talento e pela carreira vitoriosa, mas também pelos feitos. Neste domingo (1), ao pegar três pênaltis contra a Croácia e ser eleito pela Fifa o melhor em campo, lembrou uma das maiores atuações de Peter Schmeichel, seu pai. Só não foi suficiente para classificar a Dinamarca, nem ofuscar o grande nome da partida: o também goleiro Subasic, da Croácia.

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A última vez que a Dinamarca havia participado de uma disputa de pênaltis em uma grande competição fora em 1992. Já goleiro titular do Manchester United, Peter Schmeichel segurou a poderosa Holanda na semifinal, num empate por 2 a 2. Aí, na disputa por pênaltis brilhou.

Não pegou as cobranças de Koeman, Bergkamp, Rijkaard e Witschge. Mas parou o grande astro do time rival, Marco van Basten, que bateu no canto esquerdo e viu Schmeichel pai chegar inteiro na bola. Classificada para a final, a Dinamarca conquistaria seu grande título sobre a Alemanha.

Aos 31 anos, Kasper Schmeichel também viveu o grande momento da carreira internacional em um pênalti. Faltando quatro minutos para o fim da segunda prorrogação, de novo, era o craque do outro time parado na marca do pênalti. Como o pai, o dinamarquês pulou seguro para o canto esquerdo, segurando a bola.

A defesa permitiu que o jogo terminasse empatado e fosse decidido nos pênaltis. Mostrando frieza, Schmeichel brilhou de novo, fazendo a parte dele. Pegou as cobranças de Badelj e Pivaric e por muito pouco não desviou a cobrança de Modric, desta vez no meio do gol. Seus companheiros de time, porém, não ajudaram.

Dos cinco batedores da Dinamarca, três pararam no goleiro Subasic. Melhor para a Croácia, que avançou às quartas de final para enfrentar a Rússia.

Já a seleção dinamarquesa se despede sem conseguir repetir a melhor campanha de sua história, quando caiu diante do Brasil nas quartas de final da Copa de 1998, exatamente com Peter Schmeichel no gol. Depois disso, a Dinamarca voltou aos Mundiais de 2002 e 2010, saindo nas oitavas e na fase de grupos, respectivamente.

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