Kasper Schmeichel não quer ser comparado, mas brilha como o pai
Kasper Schmeichel já pediu incontáveis vezes para não ser comparado com o pai. Mas isso é cada vez mais difícil. Não só pelo talento e pela carreira vitoriosa, mas também pelos feitos. Neste domingo (1), ao pegar três pênaltis contra a Croácia e ser eleito pela Fifa o melhor em campo, lembrou uma das maiores atuações de Peter Schmeichel, seu pai. Só não foi suficiente para classificar a Dinamarca, nem ofuscar o grande nome da partida: o também goleiro Subasic, da Croácia.
Assista aos gols de Croácia 1 (3) x (2) 1 Dinamarca
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Kasper Schmeichel bate recorde que pertencia ao pai
Croácia vence nos pênaltis e avança às quartas
A última vez que a Dinamarca havia participado de uma disputa de pênaltis em uma grande competição fora em 1992. Já goleiro titular do Manchester United, Peter Schmeichel segurou a poderosa Holanda na semifinal, num empate por 2 a 2. Aí, na disputa por pênaltis brilhou.
Não pegou as cobranças de Koeman, Bergkamp, Rijkaard e Witschge. Mas parou o grande astro do time rival, Marco van Basten, que bateu no canto esquerdo e viu Schmeichel pai chegar inteiro na bola. Classificada para a final, a Dinamarca conquistaria seu grande título sobre a Alemanha.
Aos 31 anos, Kasper Schmeichel também viveu o grande momento da carreira internacional em um pênalti. Faltando quatro minutos para o fim da segunda prorrogação, de novo, era o craque do outro time parado na marca do pênalti. Como o pai, o dinamarquês pulou seguro para o canto esquerdo, segurando a bola.
A defesa permitiu que o jogo terminasse empatado e fosse decidido nos pênaltis. Mostrando frieza, Schmeichel brilhou de novo, fazendo a parte dele. Pegou as cobranças de Badelj e Pivaric e por muito pouco não desviou a cobrança de Modric, desta vez no meio do gol. Seus companheiros de time, porém, não ajudaram.
Dos cinco batedores da Dinamarca, três pararam no goleiro Subasic. Melhor para a Croácia, que avançou às quartas de final para enfrentar a Rússia.
Já a seleção dinamarquesa se despede sem conseguir repetir a melhor campanha de sua história, quando caiu diante do Brasil nas quartas de final da Copa de 1998, exatamente com Peter Schmeichel no gol. Depois disso, a Dinamarca voltou aos Mundiais de 2002 e 2010, saindo nas oitavas e na fase de grupos, respectivamente.
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