Sérgio Cabral vota em Dinamite, compara Vasco às UPPs e pede camisa para Lula

Um dos torcedores mais ilustres do Vasco, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, esteve em São Januário na tarde desta terça-feira para exercer seu direito como sócio do clube. O político não escondeu que votou em Roberto Dinamite e chegou a comparar o novo Vasco como um dos morros pacificados na cidade.

Cabral foi muito assediado desde sua entrada ao ginásio de São Januário. Ele parou diversas vezes para tirar fotos com torcedores e pessoas que trabalhavam nesta terça para a eleição transcorrer normalmente. Quando deixava o clube, o governador pediu para Roberto Dinamite uma camisa autografada do goleiro Fernando Prass para presentear o ex-presidente Lula, que é torcedor do Vasco no Rio.

“Nesses três anos, o Roberto recuperou o Vasco e deu outra cara ao clube. Com a ajuda de beneméritos e vascaínos anônimos, o Dinamite realizou uma verdadeira UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Vasco. Podemos dizer hoje que o clube está pacificado”, disse o governador.

O recado foi para o ex-presidente Eurico Miranda que deixou o cargo após ser derrotado por Roberto Dinamite nas últimas eleições. O atual presidente do conselho de beneméritos alimentava em demasia a rivalidade e chegava a dizer que os jogos contra o Flamengo era um jogo à parte.

“O Roberto recuperou o Vasco não somente para os vascaínos. Ele recuperou o clube para os tricolores, flamenguistas, botafoguenses e paulistas. Uma coisa é a rivalidade sadia entre os clubes. A outra é a briga pela briga”, disse Sérgio Cabral.

“Hoje o Vasco voltou a ser grande. Fomos campeões da Copa do Brasil e estamos bem colocados no Campeonato Brasileiro. Além disso, estamos com boas equipes nas modalidades olímpicas e os patrocinadores estão chegando”, acrescentou.

Sem esconder seu voto para Roberto Dinamite, Cabral lembrou que foi colega do atual presidente do clube na Assembléia Legislativa e por esse motivo sempre acreditou no amigo.

“Vendo como o Vasco está hoje tenho que parabenizar a coragem do Roberto. Com muita ousadia, recuperou o clube. Já conhecia esse lado gestor do Roberto quando trabalhei com ele na Assembléia. Ele era um craque em campo e está repetindo isso fora dele. Por esse motivo, fiz questão de dar um break na minha agenda para exercer meu direito cívico de sócio do clube”, encerrou.