Patricia Amorim aparece na reunião por R10 e toma a frente das negociações por salários
O impasse envolvendo o pagamento dos salários atrasados de Ronaldinho está próximo de um final feliz. Na noite desta quarta-feira, a presidente Patricia Amorim apareceu na reunião realizada entre dirigentes rubro-negros, da Traffic, e Assis, irmão e empresário do camisa 10, para dar fim a situação.
RELEMBRE COMO R10 CHEGOU AO FLAMENGO
No começo do ano, Ronaldinho chegava a Londrina para se juntar aos novos companheiros de time e realizar a parte final da pré-temporada pelo clube que contratou aquele que já foi eleito duas vezes o melhor do mundo.
O encontro aconteceu em uma churrascaria da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Última a chegar, Patricia Amorim resolveu tomar a frente das negociações e garantiu aos executivos da Traffic que o impasse será resolvido o quanto antes, possivelmente até sábado. As partes chegaram a um acordo verbal e tudo o que foi conversado deve ser colocado em contrato nos próximos dias.
Segundo apurou a reportagem do UOL Esporte, a entrada da mandatária na negociação foi considerada fundamental pela Traffic e Assis, que preferiam desde o início tratar a questão diretamente com a presidente. Novos encontros serão realizados até sexta-feira.
Alguns ajustes foram acordados. O principal é de que o contrato envolve as três partes e o atraso de dois meses da Traffic (R$ 750 mil/mês) não corresponde apenas a empresa de marketing esportivo, já que a engrenagem funciona em conjunto. Inclusive, os R$ 250 mil (parte do Flamengo) possuem a própria Traffic como fiadora.
Com o contrato equilibrado para todos os envolvidos, Assis deixou a reunião otimista no desfecho positivo. O irmão e empresário de Ronaldinho permanece no Rio de Janeiro até o fim do imbróglio.
Relembre o caso:
A situação só aconteceu por conta de uma revelia. No acordo que foi feito com a empresa na contratação do craque, ficou acertado que a Traffic recuperaria parte do investimento em R10 com uma parcela do patrocínio master da camisa rubro-negra. O problema é que não foi assinado nenhum contrato no início do ano entre as partes, apenas um memorando, cuja validade dura cerca de três meses.
Como a empresa não conseguiu arrumar um patrocínio, o Flamengo assinou com a Procter & Gamble para expor sua marca no uniforme, sem a interferência da Traffic, que não recebeu nenhuma parcela do patrocínio master na camisa. Com isso, a investidora deixou de pagar o salário de Ronaldinho para que fosse assinado um contrato e, neste documento, ficasse determinado como seria recuperado o investimento feito no craque.
A Traffic deseja garantias de que terá o Flamengo como verdadeiro parceiro a partir da assinatura do novo compromisso. Além de receber o percentual dos contratos que intermediar, a empresa de marketing esportivo será incluída nos demais acordos. Desta forma, os executivos acreditam que poderão recuperar de maneira mais rápida o dinheiro investido em Ronaldinho. A interrupção do pagamento foi acordada com Assis para que o impasse fosse resolvido pelo Flamengo.
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