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Marcos elege Corinthians ou Deportivo Cali para seu jogo de despedida do Palmeiras

Marcos brilhou e pegou pênalti de Marcelinho Carioca na Libertadores de 2000 - Arte UOL
Marcos brilhou e pegou pênalti de Marcelinho Carioca na Libertadores de 2000 Imagem: Arte UOL

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

11/01/2012 13h06

Agora aposentado oficialmente do futebol profissional, o ídolo palmeirense Marcos terá um jogo de despedida para coroar sua passagem de 20 anos pelo Palmeiras, mas adversário, local e data ainda não estão definidos.

Questionado durante a entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira sobre quem gostaria de enfrentar no último jogo com a camisa alviverde, o ex-goleiro deixou claro que pensa em reviver o mais importante título da sua carreira pelo clube: a Taça Libertadores de 1999.

“A gente pensou um monte de coisa. Quem sabe um Palmeiras e Corinthians de 1999/2000. Palmeiras e Deportivo Cali (rival colombiano na final da competição). Ou os meus amigos. Pessoal que jogou comigo aqui no Palmeiras. Acho que tem muita coisa legal para fazer”, disse Marcos. “Mas, se chamar todo mundo, vai ter que revezar pra todo mundo jogar”, completou.

Os duelos contra o Corinthians na Libertadores ficaram para a história, principalmente no ano de 2000, quando defendeu o pênalti de Marcelinho Carioca e levou o Palmeiras à decisão do torneio.  No ano anterior, Marcos também foi decisivo nas fases eliminatórias, com destaque para o duelo nas quartas de final, novamente contra o arquirrival, quando brilhou nos pênaltis ao defender a cobrança de Vampeta e  também na decisão da competição, contra o Deportivo Cali.

CONFIRA AS PRINCIPAIS FRASES DE MARCOS NA COLETIVA DE SUA DESPEDIDA

APOSENTADORIA
“Isso aí é uma frase antiga: ‘jogador morre duas vezes’. Sabe quando morre um ente querido seu? Você chega em casa, vê sua roupa de concentração, sua mala. Você fala: ‘rapaz, morri mesmo’”

“Agora eu sou aposentado, vamos ver como vai ser. Quando não tiver o que fazer eu venho aqui no Palmeiras e fico aqui na boa”.
Agência FrameO PAI
“Quando meu pai estava doente eu não pude visitar ele porque tinha muito jogo. Acho que meu pai está feliz. Ele era uma pessoa muito simples. Sempre falava que quando morresse você ia chegar no túmulo, iam falar que você teve um bom nome na praça. E acho que isso eu fiz bem”

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LIGAÇÃO COM PALMEIRAS
“O Palmeiras não deve nada para mim. Eu é que devo ao Palmeiras. A maior glória da minha carreira foi ter vestido a camisa do clube. Se eu viesse de Oriente agora sem ter passado pelo Palmeiras ninguém iria me ouvir”
SACRIFÍCIO NO FIM
“Tinha que treinar no campo e correr na esteira, mas estava nessa sinuca porque não conseguia por causa do joelho. Aí vi que o corpo estava pedindo arrego e eu ia ficar me arrastando em campo. E minha família tem tendência a engordar”
TORCIDA FANÁTICA
“A procissão? Os caras são loucos, né? Estão de brincadeira. Minha mulher está sentada ali, pergunta pra ela se eu tenho de ser canonizado. Mas é uma homenagem legal. Fico com vergonha até. Vocês dão mais moral pra mim do que eu mereço” Leia mais sobre o assunto
CONVERSA COM A MÃE
“Minha mãe ficou muito triste [com a aposentadoria]. Eu expliquei pra ela as condições. Ela disse: ‘não dava para você jogar mais um tempinho?’. Aí eu expliquei, ela entendeu e pediu pra eu ir visitá-la mais vezes” Leia mais

IDEIAS PARA A DESPEDIDA
“A gente pensou um monte de coisa. Quem sabe um Palmeiras e Corinthians de 99/2000. Ou Palmeiras e Deportivo Cali. Ou os meus amigos, com o pessoal que jogou comigo aqui no Palmeiras. Acho que tem muita coisa legal para fazer” Confira a notícia completa