Maioria dos jogadores do país sustenta entre 3 e 7 pessoas da família
A condição de sustentáculo financeiro da família marca os jogadores de futebol brasileiro. É o que aponta uma pesquisa feita pelo UOL Esporte com 105 jogadores de grandes times do país, que falaram sobre sua realidade de dinheiro em respostas em anonimato.
A maioria dos jogadores entrevistados pela reportagem sustenta de 3 a 7 pessoas da família. A resposta com maior incidência foi quatro parentes bancados pelo dinheiro do futebol, com 28% dos atletas ouvidos.
A seguir aparece o pelotão de jogadores que sustentam três pessoas da família (15%), com a turma dos seis parentes em terceiro lugar (11%).
Para 10% dos entrevistados a rotina financeira prevê o sustento de cinco familiares. Este é o mesmo número para atletas que bancam sete parentes.
A pesquisa, assim, atesta uma realidade brasileira conhecida, que tem o futebol como instrumento de inclusão social comumente procurado por milhares de jovens do país, vindos de camadas menos favorecidas financeiramente.
Foram ouvidos na pesquisa jogadores de Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama.
Esta é a segunda edição do Pesquisão UOL Esporte com jogadores de futebol do país. No final de 2012, o levantamento trouxe opiniões polêmicas. Por exemplo, Kleber Gladiador foi eleito o jogador mais violento do país, e o corintiano Jorge Henrique, o mais irritante. Na mesma eleição, Milton Leite foi escolhido o melhor narrador, enquanto que Caio Ribeiro foi eleito o melhor entre os comentaristas da TV.
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