Barcelona sobe proposta em R$ 15 milhões, mas Santos pede mais para convencer Neymar pai

O Comitê Gestor do Santos se reuniu no início da tarde desta quarta-feira para avaliar uma nova proposta do Barcelona, da Espanha, pelo atacante Neymar. O UOL Esporte apurou que o clube catalão subiu a oferta de 16 milhões de euros (R$ 42 milhões) para 22 milhões de euros (R$ 57 milhões) para contratar o jogador. No entanto, a cúpula santista decidiu recusar a oferta e continuar aguardando propostas maiores pelo craque.

Em reunião, o Comitê Gestor do Santos chegou a conclusão que precisa de uma oferta maior para convencer Neymar da Silva Santos, pai do atacante, a aceitar a transferência imediata do filho. Por isso, apesar de recusar a proposta, os dirigentes santistas avisaram o Barça que aguardam novas ofertas pelo jogador.

Isso porque Neymar pai prioriza uma transação somente após julho de 2014, quando vence o contrato do atleta com o Santos. Desta forma, o representante do jogador lucraria 100% com a negociação do filho para o futebol europeu. 

O Santos conta com o desejo de Neymar em se transferir para o Barcelona já na próxima janela de transferências internacionais no inicio de julho como trunfo para concluir a venda antes de 2014. No entanto, o atleta demonstrou publicamente que não está disposto em contrariar o pai.

Em entrevistas após a final do Campeonato Paulista, o craque santista chegou até a dizer que disputar o Campeonato Brasileiro pelo Santos.

“Estou feliz aqui e já falei isso para vocês. Então não é meu último jogo (final do Paulistão contra o Corinthians). Eu estou aqui. Vocês (imprensa) estão sabendo mais do que eu. Meu pai falou está falado (sobre cumprir o contrato até o final). Eu jogo o Brasileiro e espero que a gente possa ir longe na competição”, afirmou Neymar.

Neymar tem contrato com o Santos até julho de 2014, com opção de renovação por mais um mês, caso o time da Vila Belmiro esteja disputando a Copa Libertadores da América. O vínculo do craque com o clube vencia em fevereiro de 2015, mas foi reduzido em agosto de 2011 sob alegação do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro de um “projeto pioneiro”.

O direitos econômicos de Neymar estão divididos da seguinte forma: 55% pertencem ao Santos, 40% a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, e 5% a Teisa, grupo de empresários formado por alguns conselheiros influentes do clube.