Caixa prepara processo contra advogado que barrou patrocínio corintiano
A Caixa Econômica Federal fez uma interpelação judicial a Antonio Beiriz, autor da ação civil pública que interrompeu o patrocínio do banco ao Corinthians por quase três meses. A ação, na prática, é a preparação para um processo criminal que a instituição deve abrir contra o advogado gaúcho.
“Eles entraram com uma interpelação para questionar umas reportagens. Justifiquei para o juiz que não teve caráter ofensivo. Não pronunciei tais palavras, apenas o que está contido na ação judicial. A minha fundamentação é a que está no processo. Na verdade, o que a Caixa está tentando é me intimidar ameaçando um processo criminal”, disse Beiriz.
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“Estou feliz pela diretoria ter acertado na contratação de um grande jogador”, disse Emerson, no início de sua entrevista coletiva. A referência, é claro, foi feita a ele mesmo, de contrato recém-renovado com o clube até o meio de 2015. Sem falsa modéstia, ele ressaltou a sua importância no elenco atual.
“Esse reforço que eu falei sou eu mesmo. O que eu vou ajudar? Tenho cem jogos pelo Corinthians e cinco títulos. Acho que eu ajudo”, disse o atacante. Leia a matéria completa.
A interpelação foi entregue por um oficial de justiça há algumas semanas e diz respeito à argumentação usada por Beiriz para tentar o patrocínio corintiano. Além de alegar que o contrato de R$ 31 milhões causa dano ao erário na ação, o advogado questionou, pela imprensa, a postura da Caixa em outros compromissos. Em entrevista ao UOL Esporte, por exemplo, Beiriz chegou a dizer que o banco é “perdulário” e que em contratos assim "sempre algum gestor sai ganhando".
Com a resposta do advogado em mãos, a Caixa decidirá se vai, de fato, abrir um processo criminal contra Beiriz, que lhe deu bastante dor de cabeça no primeiro semestre. Consultada pela reportagem, a instituição se recusou a fornecer mais detalhes sobre a atitude que tomará.
Em fevereiro, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul decidiu, em caráter liminar, pela suspensão do contrato entre Caixa e Corinthians. A decisão só seria revertida em maio, depois do Ministério Público ter dado parecer favorável à parceria. Mesmo assim, Beiriz ainda espera que, no julgamento do mérito da questão, saia vencedor.
“[A questão] não está encerrada. Agora é lá na ação principal. Foi cassada a liminar, agora vai ter a sentença definitiva. Como ele deu essa liminar bem fundamentada lá atrás ele ainda pode anular o contrato, e aí a Caixa vai poder recorrer”, disse Beiriz.
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Parabens a Caixa Econômica , ferra e3sse advogadinho de porta de Cadeia que quer aparecer, inconsequênte .
Parabéns ao departamento jurídico da CEF. A vida deste "causídico" resume-se a procurar pelo em ovo para perseguir empresas públicas. Tudo é pretexto para um processo. E até agora, impunemente, do tipo pegou-pegou... As pessoas fazem confusão. Empresas como a CEF, como a Petrobrás, como os Correios, como o Banco do Brasil não gastam dinheiro público para o seu marketing e patrocínios. São empresas abertas ao capital de terceiros e não vivem de subsídios públicos, apesar de serem empresas públicas. E como qualquer empresa que visa lucro precisa se divulgar e estabelecer uma marca no mercado. A única discutível são os Correios, já que existe um monopólio estatal no setor. Agora CEF, BB disputam mercado com gigantes como Santander, Bradesco, Itaú. Devem ser proibidas de concorrer em igualdade de condições? Claro que não. E que a CEF vá até as últimas das consequências...