Fred e Fluminense querem fim do casamento. Mas quem levará a culpa?
Fred não quer trabalhar com Levir Culpi. O Fluminense diz publicamente ainda desejar o retorno do atacante ao elenco. Mas, nos bastidores, ambos os lados querem mesmo é o fim do casamento. No jogo de empurra, porém, basta saber quem assumirá a responsabilidade pelo rompimento.
Pelo lado do jogador, não caiu bem a postura adotada pelo presidente Peter Siemsen na entrevista coletiva desta terça-feira. Aos mais chegados, o camisa 9 interpretou as palavras do dirigente como uma forma de jogá-lo contra a torcida. Os mais próximos também consideram que o cartola agiu de forma totalmente diferente da que adotou na reunião às portas fechadas no último sábado.
Pelo lado do Tricolor, a opinião é contrária a de Fred e joga toda a responsabilidade para o atacante. Nos bastidores do clube, há quase que um consenso de que falta ao artilheiro se pronunciar, já que a diretoria se manifestou, assim como o técnico Levir Culpi e alguns jogadores.
Fred, de fato, está irredutível em querer trabalhar com Levir Culpi. Ainda não conversou com o treinador - como o comandante desejava - e a possibilidade de que isso aconteça é remota. E como já percebeu que a batalha pela saída do técnico está perdida, vê como alternativa somente a saída do Fluminense.
O clube, por sua vez, não quer sair no prejuízo no imbróglio, já que possui contrato com o atleta até o fim de 2018 e arca com um salário milionário. Pelo menos por hora, está completamente descartada a possibilidade de o Tricolor assumir os vencimentos do atacante com ele atuando em outra equipe por empréstimo.
O impasse, aliás, tem tudo para arrastar a novela por mais dias. Enquanto isso, Fred ficará treinando em horários alternativos nas Laranjeiras.
"O Fred é o maior ídolo contemporâneo e uma pessoa espetacular. Se não está feliz no clube, temos que encontrar caminhos. Nossa luta é para que seja o da reintegração. Se não for, a vida segue e o Fluminense vai continuar crescendo, vai ter CT, estádio...independentemente de qualquer pessoa", disse o presidente Peter Siemsen.
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