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Presidente do Fla sobre leitura labial: precisarão de mais para melar jogo

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/10/2016 15h54

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, comentou a reportagem da TV Globo em que traz a leitura labial da confusão no final do Fla-Flu na última quinta (13), a qual confirmaria a interferência externa de um inspetor de arbitragem na decisão de anular o gol de Henrique no final da partida.

"Tem muita gente que gostaria de melar uma vitória incontestável do Flamengo, mas acho que não vai dar não. Não temos motivo de entrar com representação. O Flamengo não teme, porque não deve. O Flamengo ganhou o jogo. Se quer melar, tem que buscar algo mais consistente", disse, em entrevista à ESPN, neste domingo (16).

Eduardo Bandeira de Mello ressalta que o auxiliar do jogo marcou o impedimento assim que o lance aconteceu. "Eu não vi a reportagem porque estava no avião, mas pelo que vi não houve nada. Manifestação externa existe em todos os jogos. O que precisaria comprovar para quem quer melar o resultado foi o que motivou a decisão do árbitro e está claro que não. O bandeirinha deu impedimento desde o começo e manteve até o final. O que houve foi interferência interna do bandeirinha", comentou.

"Eu acho que eu não existe autoridade maior que o árbitro. Se é delegado ou não, eu não vi ele declarando que interferiu oficialmente. Ele falou isso? Se ele falou, então é outra conversa. Na leitura o que me falaram é que o bandeirinha sustentou a opinião do começo até o final", completou.

Sobre venda de mando de campo

“Não critiquei o Palmeiras, o Paulo Nobre... Critiquei a falta de critério em mudar uma regra do jogo com o campeonato em curso. Valeu Palmeiras, valeu para o Corinthians, vai valer para o Vasco na Série B, mas na hora do Flamengo foi vedada esta possibilidade. Apenas falei sobre a falta de critério. Tivemos conhecimento que o América-MG queria mudar o jogo contra nós, mas isso foi proibido pela CBF".