Os argumentos de Inter e Taison para dobrar o Shakhtar
O Internacional sabe que ter Taison no próximo ano não é tarefa fácil, mas acredita. E baseia sua esperança em motivos ligados ao histórico do Colorado com o Shakhtar Donetsk, a carreira do atacante, seus funcionários e até Wellington Nem, no São Paulo.
Histórico com o Shakhtar
A relação entre Internacional e o time da Ucrânia é boa. Em 2013, o Colorado negociou com o Shakhtar o meia Fred. O jogador, depois, usou o CT em Porto Alegre para manter a forma antes de voltar à Europa. As diretorias também tiveram contato no começo de 2015, quando ocorreu um amistoso no estádio Beira-Rio.
Alan Patrick fez igual
A saída de Fred ajudou o Inter a trazer Alan Patrick. À época, o Shakhtar era ainda mais duro no quesito empréstimo de seus jogadores. O apelo do clube gaúcho foi ouvido por conta da negociação anterior.
Alan Patrick não só veio como ficou em um reempréstimo. O desejo do ex-jogador do Santos foi levado em conta. Assim como a estrutura do Inter e a exposição, que pôde manter o atleta com mercado.
Wellington Nem também
Outro caso recente enche o Inter de esperanças. Wellington Nem, revelado pro Fluminense, renovou na Ucrânia e conseguiu aval para chegar ao São Paulo. O jogador, inclusive, chegou ao Brasil antes do final da temporada e já iniciou período de adaptação ao novo clube.
O empréstimo de Nem já foi citado por Taison e será levado aos dirigentes como precedente. Como exemplo de uma saída temporária viável e positiva.
Taison bate o pé
O desejo de Taison é, de longe, o argumento mais forte na futura conversa. Revelado no estádio Beira-Rio, o atacante acompanhou pela internet a queda do Inter pela internet e foi zoado por Dentinho. A Série B não é empecilho, mas sim motivação maior para o retorno.
"Eu quero ajudar o Inter, vimos o D'Alessandro voltar. Se depender de mim, eu volto. Eu já estaria aqui", disse.
Zago no Beira-Rio
Antônio Carlos Zago passou pelo Shakhtar Donetsk antes de voltar ao Brasil, ir bem como treinador do Juventude e chegar ao Internacional. Na Ucrânia, o ex-zagueiro foi auxiliar técnico. A mesma função foi desempenhada na Roma, mas a passagem por Donetsk foi mais marcante.
O Inter não confirma, mas é possível que o treinador entre em contato com os dirigentes para argumentar em favor de um empréstimo. Mesmo que o treinador não seja mais o mesma de sua passagem, à época o técnico era Mircea Lucescu, admirador do futebol brasileiro e seus jogadores, a influência pode ser feita na visão do Colorado.
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