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América de Cali 'repete' Atlético Tucumán e improvisa uniforme

América de Cali teve de usar uniforme de treino para enfrentar o Tolima - Tolima/Oficial
América de Cali teve de usar uniforme de treino para enfrentar o Tolima Imagem: Tolima/Oficial

Do UOL, em São Paulo

09/02/2017 11h19

Um dos maiores clubes da Colômbia, o América de Cali surpreendeu a todos após ir a campo na quarta-feira com uniforme cinza, algo que nunca havia ocorrido em sua história. O time de Cali teve de improvar para enfrentar o Tolima.

Isso porque o uniforme número 1 do América (vermelho) se parecia com a camisa do adversário. Já o uniforme reserva (preto), foi vetado pouco antes do jogo devido à má iluminação do estádio Manuel Murillo Toro. A solução encontrada foi utilizar o uniforme de treino, na cor cinza.

“O uniforme que o América de Cali é de forma emergencial. O escuro e o vermelho são similares a do Tolima”, disse o presidente do América, Túlio Gomez.

De cinza, o América perdeu por 2 a 1, pelo Campeonato Colombiano.

É a segunda vez na semana que um time sul-americano improvisa com uniforme. Na terça-feira, o Atlético Tucumán pegou emprestadas camisas da seleção sub-20 da Argentina para enfrentar o El Nacional, no Equador.

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O Atlético Tucumán-ARG, por erro de logística, quase foi eliminado por W.O. da Libertadores, na madrugada desta quarta-feira (08), ao atrasar em quase 1h30 o início do duelo contra o anfitrião El Nacional-EQU. Mas, com direito a mais uma dessas histórias inacreditáveis do torneio, foi a campo e venceu o rival por 1 a 0. Com o resultado, o time argentino, estreante em competições internacionais, avançou no continental. A ida, na Argentina, havia terminado empatada em 2 a 2. 

A partida para o Tucumán começou cerca de 5 horas antes de a bola rolar: o time escolheu fazer a preparação para o duelo em Guayaquil, cidade litorânea do Equador, a fim de minimizar os efeitos da altitude de 2,8 mil metros de Quito, onde o jogo foi realizado. Ocorre que a empresa aérea chilena contratada para fazer a viagem de Guayaquil a Quito não conseguiu liberação das autoridades locais para decolar e atrasou o voo em cerca de 3 horas. Resultado: os jogadores desembarcaram na capital só às 22h25, e o jogo estava marcado para as 22h15. 

A Conmebol e o El Nacional esticaram o prazo para a realização da partida (segundo o regulamento, a espera máxima é de 45 minutos. Na prática, foi de quase uma hora e meia), os times foram a campo e o Atlético Tucumán conseguiu o "milagre", bem ao estilo Libertadores: venceu por 1 a 0, com gol de Zampedri de cabeça, aos 19 minutos do segundo tempo. 

O jogo, além do atraso e da ameaça de W.O, ainda teve outras histórias pouco comuns: o translado da delegação do Atl. Tucumán do aeroporto ao Estádio Olímpico Athualpa se deu a toda velocidade, com o embaixador da Argentina no Equador dentro do ônibus e escolta policial. A equipe visitante, é claro, não teve tempo se aquecer para o duelo. Não teve nem uniforme para entrar em campo. Na esteira do erro de logística, o clube não conseguiu despachar o vestuário. Solução: usou as camisas, os shorts e os meiões da seleção argentina sub-20, que disputa torneio sul-americano da categoria em Quito.