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Choque e solidariedade: Flu e amigos do futebol abraçam Abel após tragédia

Bruno Braz, Leo Burlá, Pedro Ivo Almeida e Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

29/07/2017 19h23

O sábado (29) foi de luto para o futebol brasileiro após a morte de João Pedro Braga, filho de Abel Braga, técnico de Fluminense. As horas seguintes à fatalidade foram de solidariedade ao treinador.

O elenco do time carioca estava no ônibus quando os jogadores foram informados sobre a notícia. Abel ainda não estava com seus comandados. Assim que soube, foi para casa com membros da comissão técnica do Fluminense.

No prédio do técnico, localizado no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, há movimentação grande de amigos da família. O clima no local é de total consternação.

Médico do clube das Laranjeiras, Michael Simoni foi o responsável pela liberação do corpo no IML junto a um irmão de Abel. Apressado, o profissional da saúde seguiu de moto para o local designado.

Gerente de futebol do Fluminense, Alexandre Torres se mostrou muito abatido e não quis falar sobre o assunto. Presidente do clube, Pedro Abad também está no apartamento de Abel.

A solidariedade chegou até mesmo ao arquirrival do Fluminense. Diretor executivo do Flamengo, Rodrigo Caetano foi abraçar Abel em seu apartamento. Os dois foram campeões brasileiros juntos no clube das Laranjeiras em 2012.

O corpo de João Pedro Braga foi velado durante a madrugada no salão nobre do Fluminense. Neste domingo, segue para o Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. 

O técnico da seleção brasileira, Tite, compareceu ao velório.

O ocorrido - Segundo relatos da família, João se sentiu mal quando preparava-se para tomar banho e acabou caindo do local - que tem uma janela considerada baixa. A Polícia realizou uma perícia no local, mas não divulgou resultados e detalhes oficiais. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, no Centro do Rio de Janeiro.

A pedido dos familiares, o velório, realizado na madrugada deste domingo no Salão Nobre das Laranjeiras, foi um momento íntimo para os mais próximos. Não foi permitida a entrada da imprensa e nem de torcedores ao clube.