Corinthians sofre cobrança de R$ 13 milhões da Receita e pede socorro à FPF
Por meio de seu sistema de acompanhamento dos clubes cadastrados no Profut, programa do governo federal da Lei 13155, o Corinthians foi nos últimos dias advertido pela Receita Federal por uma pendência de R$ 13 milhões sobre impostos não recolhidos.
Em consequência da advertência, a direção do Corinthians recorreu à Federação Paulista para um adiantamento de cotas referentes ao Campeonato Paulista de 2018. O clube se apressa para regularizar a pendência até o fim deste mês, prazo concedido pela Receita para regularização.
Membros da direção do clube ouvidos pela reportagem negam que tenha havido uma autuação, e tratam o aviso da Receita como apenas um alerta. Caso a situação não seja solucionada até o fim de setembro, o clube poderá ser autuado.
No momento, a Certidão Negativa de Débitos, de acordo com pessoas próximas ao presidente Roberto de Andrade, está em dia.
Durante a gestão Andrés Sanchez, além de parte da administração de Mário Gobbi, o Corinthians não recolheu impostos e precisou realizar um acordo para a Receita Federal para evitar maiores problemas.
A situação se transformou em um inquérito, ainda aberto no Supremo Tribunal Federal, contra quatro dirigentes: o próprio Sanchez, o então diretor de finanças Raúl Correia, o vice-presidente André Luiz de Oliveira e ainda o atual mandatário Roberto de Andrade.
Após a publicação da reportagem, por meio de assessoria de imprensa, o diretor financeiro Emerson Piovesan afirmou que a Federação Paulista normalmente repassa recursos referentes a 2018 nesta época do ano e que não se trata de um pedido de adiantamento.
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