Palmeiras oferece direitos de Willian como garantia a Valdivia por dívida
Em disputa judicial com Valdivia, o Palmeiras ofereceu os direitos econômicos do atacante Willian Bigode, artilheiro da equipe em 2017 com 17 gols, como garantia de pagamento ao meia chileno. A oferta, feita nas últimas semanas, ocorreu em uma ação na qual o jogador cobra R$ 1,4 milhão do clube alviverde. O valor, de acordo com o atleta, se refere a uma comissão à sua empresa pela intermediação de sua própria contratação em 2010, do Al Ain (EAU).
A garantia significa que, caso Valdivia vença a ação e o clube não pague o valor em dinheiro, uma parcela proporcional dos direitos de Willian será transferida ao chileno como pagamento. O Palmeiras avalia Willian em 2,5 milhões de euros.
A oferta, entretanto, irritou Valdivia, que protocolou petição com sua recusa. O jogador argumentou que o Comitê Executivo da Fifa proíbe que investidores tenham direitos econômicos de jogadores, mesma posição adotada pela CBF no Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol, que se baseia na legislação da Fifa. Com isso, o chileno não teria o que fazer com os direitos do atacante.
Se baseando em documentos como o balanço de 2017 do próprio Palmeiras, Valdivia cita o bom momento financeiro alviverde para exigir que a garantia seja dada em dinheiro, por meio de penhora em conta corrente dos valores atualizados da dívida.
Chileno nega ter intermediado a própria contratação
Uma das polêmicas envolvendo a dívida é o fato de, em tese, Valdivia ter recebido para intermediar a sua própria contratação - a comissão é devida à Valdivia Sports, que tem como proprietário o próprio meia. O jogador, entretanto, nega que tenha atuado no negócio.
Em sua defesa, Valdivia diz que jamais escondeu o fato de que o intermediário na contratação foi seu pai, e diz que o valor recebido pela Valdivia Sports seria justamente destinado a remunerá-lo, já que ele teria atuado ostensivamente para levar o meia do Al-Ain para o Alviverde.
Procurado pela reportagem, o Palmeiras não comentou o caso. O clube tem como política não se pronunciar sobre ações judiciais em andamento
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