Com Scarpa no Palmeiras, Fluminense aguarda e ainda sonha com compensação
Com um habeas corpus concedido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o meia Gustavo Scarpa teve seu contrato novamente rescindido com o Fluminense e ficou livre para acertar seu retorno ao Palmeiras. Dono de 40% dos direitos econômicos do jogador antes de o imbróglio começar, o clube ainda sonha com uma compensação pelo meia.
Parte interessada no negócio, o Tricolor entende que deve ser consultado oficialmente sobre qualquer negociação. Sem um dos seus principais ativos, o Fluminense espera reaver ao menos uma parte que lhe cabe em uma eventual transação.
Apesar do litígio, os representantes do clube têm vontade de construir uma solução amigável. O relacionamento com os empresários de Scarpa, no entanto, não é dos mais amistosos, o que atrapalhou uma possível composição em outras ocasiões.
Independentemente do desfecho do caso, o Fluminense irá entrar com um recurso no TST contra o habeas corpus. Em paralelo a isso, está pendente um julgamento no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). A decisão do ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte caiu mal nas Laranjeiras, já que o corpo jurídico do clube considerou um desrespeito ao que havia sido determinado pelo TRT, órgão que tem se manifestado frequentemente favorável ao clube.
Em seu despacho, Belmonte afirmou que "negar a utilização do habeas corpus corresponderia, na prática, a repristinar a lei do passe, que impunha a impossibilidade do direito do atleta de ir para outra agremiação, agora numa roupagem de aprisionamento".
Alheio ao caso, o elenco do Fluminense segue seus trabalhos de olho na retomada do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta, o grupo trabalha com os portões do centro de treinamento fechado.
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