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Messi soma apenas 28 votos em premiação; maioria é de países periféricos

Josep LAGO / AFP
Imagem: Josep LAGO / AFP

Do UOL, em São Paulo

25/09/2018 04h00

Quinto colocado, Lionel Messi recebeu apenas 28 votos para ser o número um do mundo nesta edição do ‘The Best’, premiação da Fifa que consagrou os melhores da temporada, ocorrida nesta segunda-feira (24), em Londres. O argentino foi escolhido, em sua maioria, por capitães e treinadores de países com pouca tradição no futebol, além de personalidades que possuem alguma ligação com a estrela do Barcelona, como Luis Enrique, seu antigo técnico e atual comandante da seleção espanhola.

Em votação em que capitães e treinadores de seleções e um jornalista de cada nação têm o direito de eleger os melhores, Messi angariou votos de pessoas ligadas às regiões periféricas no esporte. Técnicos de Guiné Equatorial, Líbano, Bahamas, Angola e Albânia são alguns exemplos disso. Todos escolheram o argentino como o principal jogador da temporada 2017/2018.

Messi também foi indicado por pessoas próximas ou que já foram vinculadas a ele no passado. Além do já citado Luis Enrique, seu conterrâneo Héctor Cúper, treinador do Uzbequistão, o escolheu. Atual comandante da Argentina, Lionel Scaloni optou por Messi como melhor futebolista.

“Freguês” de Messi em duelos contra a seleção argentina, o nigeriano John Obi Mikel também votou em Lionel Messi. O volante já perdeu duas partidas de Copa do Mundo para o camisa 10 e foi derrotado pelo craque no Mundial sub-20 de 2005.

Quanto aos profissionais da imprensa, apenas os jornalistas de Andorra, Belize e Congo colocaram Lionel Messi como o número um. Enrique Marques Macaya, representante da mídia argentina, preteriu seu compatriota e colocou Luka Modric como o melhor, Griezmann na segunda posição e Cristiano Ronaldo como terceiro.

Veja quem votou em Messi como o melhor do mundo:

Capitães: Ricardo Estevão (Angola), Lesly Fleur (Bahamas), Luis Antonio Valencia (Equador), Emilio Nsue (Guiné Equatorial), Donis Escober (Honduras), Hassan Maatouk (Líbano), Ghani Abdul Akram (Maldivas), Domingos Elias (Moçambique), John Obi Mikel (Nigéria), Stefan Johansen (Noruega), Aleksandar Kolarov (Sérvia), Umaru Bangura (Serra Leoa) e Odil Akhmedov (Uzbequistão)

Técnicos: Luís Jesus (Andorra), Lionel Scaloni (Argentina), Touka Julien Ngondro (Chade), Casto Abeso Nopo (Guiné Equatorial), Kim Jung Yong  (Coreia do Norte), Martin O'Neill (Irlanda do Norte), Pizzi (Arábia Saudita), Stuart Baxter (África do Sul), Luís Enrique (Espanha), Dave Sarach (Estados Unidos) e Héctor Cúper (Uzbequistão)

Jornalistas: Victor Duaso (Andorra), Fredy Cantillano (Belize) e Emmanuel Kaba (Congo)