Topo

Presidente da Fifa quer 48 seleções para a Copa do Mundo do Qatar

Infantino quer a Copa do Mundo com 48 seleções já em 2022 - Alexander Hassenstein - FIFA/Getty Images
Infantino quer a Copa do Mundo com 48 seleções já em 2022 Imagem: Alexander Hassenstein - FIFA/Getty Images

Do UOL, em São Paulo (SP)

31/10/2018 10h37

Classificação e Jogos

Os planos de expansão da Copa do Mundo seguem na pauta da Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados) já para a edição de 2022, no Qatar. Pelo menos esta foi a ideia exposta novamente pelo presidente Gianni Infantino, durante evento de inauguração da nova sede da AFC (Confederação Asiática de Futebol), ocorrido nesta quarta-feira (31), na Malásia.

Leia mais
Seleção vê defesa firme, ataque em xeque e renovação lenta após Copa
Anistia Internacional denuncia calote de empresa ligada à Copa de 2022
Qatar importa jiu-jítsu do Brasil para garantir segurança da próxima Copa

“É possível, por que não? Veremos se será possível. Vamos discutir isso com nossos amigos do Qatar”, declarou Infantino.

A expansão da Copa do Mundo para 48 times é garantida para a edição de 2026 no Canadá, Estados Unidos e México. Entretanto, o presidente da Fifa quer acelerar a mudança já para a próxima edição do torneio mais importante do calendário do futebol mundial.

“Estamos discutindo com outros amigos da região e esperamos que isso possa acontecer. Se não, pelo menos tentaremos. Temos que tentar porque sempre precisamos tentar as coisas da melhor forma”, acrescentou o presidente, que já maniefstara anteriormente o desejo aos organizadores do torneio no Qatar.

A última expansão da Copa do Mundo ocorreu em 1998, quando a competição passou a contar com 32 seleções. Foram seis edições com o atual formato de oito grupos com quatro equipes cada um.

Com 48 times, a Copa do Mundo dividiria as seleções em 16 grupos com três equipes cada um. Este formato impede que as vagas ao mata-mata sejam definidas na última rodada em jogos simultâneos, devido ao número ímpar de seleções em cada chave. A própria Fifa reconhece o problema.