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Chelsea suspende quatro torcedores por supostas ofensas racistas a Sterling

Clive Rose/Getty Images
Imagem: Clive Rose/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

10/12/2018 15h32

O Chelsea seguirá investigando as supostas ofensas racistas a Raheem Sterling, do Manchester City, mas já anunciou a suspensão de quatro torcedores por tempo indeterminado. Estes suspeitos não poderão assistir a partidas da equipe até que o caso seja esclarecido.

Durante a cobertura televisiva da partida do último sábado (8), que teve vitória do Chelsea por 2 a 0, torcedores dos Blues foram flagrados pronunciando o que podem ter sido ofensas racistas ao camisa 7 do City.

"Nossas investigações seguirão em andamento. Nós apoiamos inteiramente a investigação da polícia e repassaremos a eles qualquer informação que obtivermos. O Chelsea Football Club considera repugnantes todas as formas de discriminação", começou o clube em nota.

"Se houver evidência de que torcedores tomaram parte em qualquer comportamento racista, o clube aplicará sanções severas, incluindo banimentos. Nós também apoiamos inteiramente as consequências criminais", concluiu o Chelsea.

Técnico do Liverpool elogia reação "brilhante" de Sterling

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Imagem: Paul Ellis/AFP

Ao ouvir as supostas ofensas racistas, Sterling optou por ignorar os gritos dos torcedores rivais. Esta reação fez com que Jurgen Klopp, técnico do Liverpool, fizesse muitos elogios ao atacante do Manchester City.

"Eu assisti ao jogo e vi a situação. Eu não ouvi o que [os torcedores] gritaram, não tenho certeza se foi possível ouvir o que gritaram, mas eu já pensei logo de cara que a reação dele [Sterling] foi brilhante. Vocês viram o rosto dele", afirmou Klopp em entrevista coletiva.

"Ele deu a resposta certa, que foi não reagir a estas pessoas. Eles não merecem qualquer reação, qualquer respeito. Me surpreende que coisas assim ainda aconteçam, mas gosto do fato de que apontamos o dedo e dizemos: 'Você não pode fazer isso'. Precisam ser punidos. Enquanto houver alguém bobo o bastante para fazer isso, precisamos puni-los", declarou o alemão.