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Alvo do United, Militão pode render quase R$ 30 milhões ao São Paulo

Militão comemora após marcar pelo Porto sobre o Schalke 04 na Liga dos Campeões - Miguel Riopa/AFP
Militão comemora após marcar pelo Porto sobre o Schalke 04 na Liga dos Campeões Imagem: Miguel Riopa/AFP

Bruno Grossi e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

13/12/2018 04h00

O São Paulo está atento ao mercado europeu de inverno. E uma boa notícia pode sair da Inglaterra. O Manchester United busca reforçar a defesa e pode pagar a multa rescisória para tirar Militão do Porto, de Portugal. A imprensa portuguesa estima que o valor seja de 50 milhões de euros (cerca de R$ 219 milhões).

Se o Porto não quiser negociar e obrigar o United a pagar a multa para contratar o defensor, o Tricolor receberá quase R$ 30 milhões pela operação. Esse dinheiro viria de duas partes:

  • Os 10% de uma venda futura, acertados com os portugueses no momento em que Militão foi liberado a seis meses antes do fim do contrato com o São Paulo;
  • Os 3% referentes ao mecanismo de solidariedade da Fifa para os clubes formadores. Militão defendeu o Tricolor dos 14 aos 20 anos, o que rende essa porcentagem de acordo com os critérios da regra.

Militão tem sido titular do Porto na temporada, já marcou um gol na Liga dos Campeões da Europa e foi convocado para a seleção brasileira por Tite. Uma ascensão que o valorizou ainda mais no mercado, já que em julho o São Paulo conseguiu vendê-lo por quatro milhões de euros (R$ 17,5 milhões) mesmo com apenas mais seis meses de contrato.

Ou seja, agora o Tricolor pode ganhar o dobro do que faturou com o garoto no meio de 2018. Essa possibilidade deixa o clube do Morumbi empolgado. Seria um grande - e inesperado - aporte financeiro, que pode evitar vendas emergenciais de jogadores do atual elenco.

Revelado por Rogério Ceni em 2017, Militão fez 57 partidas pelo São Paulo. A maior parte delas foi improvisado como lateral-direito. Também jogou como volante, embora esteja se firmando na Europa como zagueiro. O técnico que o lançou para o futebol profissional, e que hoje comanda o Fortaleza, sempre alertou que o pupilo ficaria pouco tempo no Brasil.