Abertura da janela aumenta indefinição sobre futuro de Emerson no Atlético
O Atlético-MG pode perder uma peça importante para sua temporada. Prestes a completar 20 anos, o lateral-direito Emerson é um dos atletas mais cobiçados do elenco e ainda não tem sua permanência decretada em Minas Gerais. A janela de transferências para grandes países da Europa está sendo aberta nesses primeiros dias do ano, e o atleta pode receber novas consultas de agora em diante, colocando em risco o planejamento do clube de mantê-lo no time para a disputa da Libertadores.
Apesar da intenção de manter o jogador no elenco, o Atlético-MG projeta arrecadar R$ 70 milhões em vendas na temporada de 2019. Por isso, os diretores sabem que poderá ser difícil segurar o lateral valorizado dependendo de uma eventual proposta do exterior. No final do ano passado, Emerson já teve seu nome mencionado na imprensa de alguns países.
Durante alguns jogos do último Brasileirão, olheiros de clubes da Inglaterra estiveram no Horto para acompanhar a atuação de Emerson. Arsenal e Chelsea são dois que andaram observando o atleta. A janela para transferências no país abriu no primeiro dia do ano. Neste dia 2, é a vez da abertura na Espanha.
De lá vem o interesse mais concreto no jogador. Segundo a imprensa local, Barcelona e Bétis projetam uma compra conjunta de 12 milhões de euros (R$ 52,8 milhões). Contudo, essa aquisição só seria feita a partir da janela do meio do ano. Fechando a lista de interessados, o nome do jogador também surgiu na Itália, como possível alvo da Udinese.
Para tirar Emerson da Ponte Preta, o Galo aceitou pagar R$ 8,5 milhões. Hoje, o time mineiro detém 62,5% dos direitos econômicos do jogador. Se vendê-lo neste início de ano, a diretoria terá que repassar 12,5% da venda para a Macaca. Se a transferência ocorrer a partir do meio de 2019, o repasse não será necessário.
Mesmo que consiga segurar Emerson por mais um tempo, o Atlético já se prepara para perdê-lo, seja agora ou daqui a alguns meses. Por isso, a diretoria foi atrás de um jogador para o setor, mesmo com o lateral Patric à disposição de Levir Culpi. Ao comprar Guga junto ao Avaí, a estratégia foi parecida com a fórmula utilizada com Emerson, trazendo um jogador com baixa idade (20 anos) e com grande potencial de crescimento e de venda futura.
18 Comentários
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Pois eu gostei do modo como Levir organizou o time após a saída do técnico anterior (que chegou ao seu limite). Após os primeiros três jogos em que foi derrotado, o time apresentou uma organização que ainda não tinha visto: Casares passou a jogar solto e avançado, brilhando nas últimas partidas, Chará passou a fazer o meio (ele é mais armador que atacante) juntamente com Luan. Estes jogadores, ao que tudo indica, ficarão. Precisamos de um centroavante — eu apostaria em Alerrandro, na falta de opção. Temos a volta de Blanco e o retorno ao Galo de Rever. Precisamos de, pelo menos, mais um bom atacante. O que tínhamos, um jovem revelado pela base, talentoso e com boa estreia entre os profissionais, foi vendido a preço de banana, para fazer algum dinheiro. É pena. Enquanto faz-se contratos longos com jogadores que simplesmente não são utilizados, como Denilson e Leandrinho. Gestão é mesmo um velho problema do Galo. Exceção honrosa à família Kalil.
Pra finalizar e deixar o time pronto para 2019, eu trocaria o Elias pelo Zeca com o Inter, e assim o Fabio Santos iria pra reserva. Traria o Jô pra assumir a camisa 9 e RO ficaria como opção. E tentaria junto com os parceiros Rubens Menin e Ricardo Guimarães, a contratação do meia Giuliano que foi pra Arábia, ou do Talisca que me parece que foi emprestado a um time da China.