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Caso Daniel: Justiça nega habeas corpus para tirar Allana Brittes da prisão

Cristiana e Allana Brittes no segundo dia de audiência de instrução do caso Daniel - GIULIANO GOMES/PR PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Cristiana e Allana Brittes no segundo dia de audiência de instrução do caso Daniel Imagem: GIULIANO GOMES/PR PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Karla Torralba

Do UOL, em São Paulo

28/02/2019 16h50

O pedido de habeas corpus para que Allana Brittes responda em liberdade ao processo por envolvimento na morte do jogador Daniel foi negado na tarde de hoje (28) em julgamento pela 1ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná. 

A equipe de defesa da família Brittes havia solicitado que Allana, filha de Cristiana e Edison Brittes Júnior, pudesse responder por fraude processual e coação de testemunha referente ao caso do assassinato do jogador fora da cadeia. Ela está presa há quatro meses na Penitenciária Estadual de Piraquara (PR).

A liberdade de Allana Brittes foi negada por 2 votos a 1. O relator foi o único voto a favor de que a filha de Edison Brittes saísse da cadeia. 

Além de representantes da equipe do advogado de defesa dos Brittes, Cláudio Dalledone Júnior, a equipe do assistente de acusação Nilton Ribeiro esteve no local para acompanhar a audiência, que durou em torno de 30 minutos. 

O juiz entendeu que é necessário manter Allana Brittes presa para que "a ordem pública não seja abalada e que continue o regular andamento do processo", o qual apura as circunstâncias da morte do jogador, em 27 de outubro de 2018.

"A acusação está satisfeita com a decisão e a ordem de preservar o andamento de tudo", afirmou Nilton Ribeiro à reportagem. A defesa da família Brittes respondeu ao UOL através de nota. 

"A defesa técnica de Allana Brittes entende que o voto do relator, que concedeu a liberdade, deveria ter prevalecido. De qualquer modo, continua confiando na justiça e após a publicação da decisão avaliará a medida cabível", diz o comunicado. Cláudio Dalledone vai analisar a decisão de hoje para decidir os próximos passos a serem seguidos. 

Dos sete réus que respondem por diferentes crimes envolvendo a morte de Daniel, seis estão presos: Edison Brittes Júnior, o Juninho Riqueza, Cristiana Brittes, Allana Brittes, David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva. Evellyn Perusso responde em liberdade por falso testemunho. 

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