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"Líder' Pimpão busca emplacar boa sequência e retomar espaço com Barroca

No Botafogo, atacante Rodrigo Pimpão procura protagonismo que já teve anteriormente - VITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
No Botafogo, atacante Rodrigo Pimpão procura protagonismo que já teve anteriormente Imagem: VITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

14/05/2019 04h00

"Foi o que ele falou, é gostoso demais viver semana de vitória". O "ele" ao qual o técnico Eduardo Barroca se refere em conversa com o elenco antes do clássico com o Fluminense é o atacante Rodrigo Pimpão, que pouco antes havia dito algumas palavras de incentivo. O jogador, que, sob o comando de Zé Ricardo chegou a revezar posição com Luiz Fernando, foi titular em todas as partidas desde a chegada de Barroca e busca assegurar espaço.

Pimpão, que tem 31 anos, não chega a ser unanimidade entre a torcida, mas vem sendo um dos líderes do elenco, ao lado do goleiro Gatito, do zagueiro Carli e do meia João Paulo. Antes do clássico do último sábado, foi o atacante quem "puxou" a roda de conversa no vestiário e avisou que "os caras não podem querer mais" que o Botafogo.

Pimpão começa roda no vestiário antes do clássico com o Fluminense - Reprodução Botafogo TV - Reprodução Botafogo TV
Imagem: Reprodução Botafogo TV

Dentro das quatro linhas, Pimpão tem uma assistência até o momento no Brasileiro e lidera o ranking de cruzamentos do time alvinegro com 18, além de ser o segundo com mais dribles, atrás de Erik - de acordo com o "Foostats".

Taticamente, Barroca parece enxergar o atacante como uma opção para não apenas atacar, mas impedir que o adversário consiga avançar ao campo ofensivo, como apontou ao explicar a mudança de posição do jogador no decorrer do confronto com o Flu.

"Tivemos problemas no início porque o Erik estava na direita e ele é mais ofensivo que o Pimpão. Inverti no meio do primeiro tempo para o Pimpão ajudar e no intervalo optei pelo Yuri porque o conheço bem da base", disse.

Cartões preocupam

Por outro lado, o atacante preocupa em outro quesito: disciplina. Ele já tem dois cartões amarelos - contra São Paulo e Bahia - e, a qualquer momento, pode se transformar em desfalque.

Este, inclusive, é um ponto a ser observado por Barroca. O alvinegro é, até aqui, o terceiro time com mais cartões no Brasileiro, com 12, atrás apenas de Flamengo, com 15, e Santos, com 13.

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