CBF veta projeto da Conmebol de aumentar multas contra clubes
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, vetou uma tentativa da Conmebol de aumentar o valor das multas impostas sobre clubes por violações disciplinares, em campo ou na organização de jogos.
Até agora, o máximo aplicado em uma multa contra um clube ou federação era de US$ 400 mil. A entidade sul-americana, por exemplo, aplicou esse montante contra o River Plate pelos acontecimentos do dia 24 de novembro, antes do segundo jogo da final da Copa Libertadores, em Buenos Aires, contra o Boca Juniors.
A avaliação da entidade era de que as multas eram baixas e que não inibiam violações. Para mostrar placas de patrocinadores não autorizados, por exemplo, a multa chega a apenas US$ 10 mil.
A Conmebol também insiste que o total aplicado de multas em 2018 somou apenas US$ 3 milhões, contra pagamentos de prémios esperados para 2019 de US$ 210 milhões. O valor das multas, portanto, é de pouco mais de 1%.
Pelo projeto, portanto, o teto da multa máxima seria elevada de US$ 400 mil para US$ 1 milhão.
Quando o assunto foi levantado nesta tarde em Paris pela Conmebol em seu congresso, foi o presidente da CBF, Rogério Caboclo, quem vetou. Praticamente todos os demais nove membros estavam de acordo.
Mas o brasileiro insistiu que não aceitaria que clubes brasileiros, que já estão entre os mais punidos, recebam multas ainda maiores.
Ele citou como exemplo os contratos que esses times tem para a operação de estádios, com todo o aspecto comercial já fechado por acordos.
Diante da recusa do Brasil, a Conmebol teve de abandonar seu projeto. Mas a reação dos dirigentes da entidade regional não disfarçaram a irritação diante do comportamento brasileiro.
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