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Guerra só tem mais 6 meses de Palmeiras e pode gerar prejuízo de R$ 12 mi

Guerra está no último de seus três anos de contrato com o Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Guerra está no último de seus três anos de contrato com o Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

20/06/2019 04h00

O meia Alejandro Guerra se aproxima de seu último semestre de contrato com o Palmeiras e não vislumbra um futuro no clube. Prestes a completar 34 anos, o venezuelano é um dos únicos três jogadores do elenco que ainda não entraram em campo em 2019 e, caso não seja negociado até o final deste ano, pode gerar um prejuízo da ordem de R$ 12 milhões aos cofres alviverdes.

Eleito o melhor jogador da Libertadores de 2016 pelo Atlético Nacional, Guerra foi comprado pelo Palmeiras no final daquele ano por R$ 10 milhões, com aporte financeiro da Crefisa. Como o contrato com a patrocinadora, modificado em 2018, prevê que os investimentos em contratações de atletas se tornam dívida quando eles deixam o clube, o Verdão teria que devolver o valor corrigido - hoje, na casa dos R$ 12 milhões - no caso de não conseguir vender o meia até dezembro.

Apesar desse cenário, o Palmeiras vive momento de força financeira e não tem demonstrado pressa para negociar Guerra. No começo da temporada, o clube recusou possibilidades de ceder o jogador por empréstimo, topando apenas vendê-lo em definitivo. Até o momento, a diretoria e o estafe do atleta também não falam em propostas concretas para uma saída na janela de meio do ano.

Além de Guerra, apenas o lateral Fabiano e o zagueiro Juninho ainda não entraram em campo pelo Palmeiras em 2019. A passagem do venezuelano pelo Verdão, aliás, tem sido bem abaixo das expectativas. Após um 2017 irregular, marcado por um drama pessoal quando seu filho sofreu um acidente em uma piscina e foi internado por afogamento, o estafe do meia apostava em um 2018 de volta por cima, o que não aconteceu.

Guerra até teve oportunidades com Felipão no ano passado, mas não caiu nas graças do treinador e foi encostado de vez em 2019. Os problemas físicos que foram uma constante na última temporada também voltaram a assombrar o venezuelano - mesmo sem jogar, ele sofreu uma lesão muscular em abril. Hoje, ele é o último da fila entre as opções de meias ofensivos, atrás de nomes como Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Hyoran.

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