Janela, grana e rivais: Botafogo encara dificuldade para reforçar time

De olho em nomes para reforçar o elenco, o Botafogo esbarra não apenas na escassez de dinheiro, mas também na dificuldade na hora de selar os negócios com os alvos pré-definidos.

Quando os recursos não foram problema, o relógio jogou contra: o Alvinegro acertou com o atacante Nicolás Blandi, do San Lorenzo, da Argentina, e com o zagueiro Darío Aimar, do Barcelona de Guayaquil, do Equador, mas as transações não foram concluídas até o fechamento da janela.

Em âmbito doméstico, novos problemas. O Alvinegro tentou o empréstimo de Pottker e Neilton, ambos do Internacional. O Colorado freou a investida, que foi rejeitada porque ambos são considerados importantes, ainda que não sejam parte do time titular.

Nesse caso específico, os gaúchos descartam ser parceiros no pagamento de salários de jogadores que eventualmente deixem o Beira-Rio, o que torna a missão ainda um pouco mais complicada para o Bota.

O clube mirou ainda em Cueva, do Santos, mas o sonho não foi adiante. O Alvinegro paulista não topou emprestar o jogador neste momento e só aceita negociá-lo se for em definitivo e em caso de proposta financeiramente boa para o clube. As condições postas tiraram os cariocas do negócio.

A direção botafoguense ainda tenta alternativas para o time de Eduardo Barroca, mas o cenário é complicado. O técnico gostaria de ao menos uma nova peça no ataque e aguarda novidades.

Apesar das carências momentâneas, o lateral Marcinho crê que o clube pode terminar a temporada de 2019 festejando. Ele estabeleceu a meta para o ano:

"Nossa real ambição é a Libertadores, é mirar os quatro primeiros lugares do campeonato. Pode ser clichê, mas temos que mirar jogo a jogo. É um campeonato muito longo. Quanto mais a gente subir, a gente mira outros resultados".

O grupo retoma hoje os trabalhos de olho no Campeonato Brasileiro. No domingo, o time recebe a visita do Atlhetico-PR, às 16h, no Nilton Santos.