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   17h54 - 03/11/2002

Cruzeiro vence e se reabilita em cima do Grêmio

Da Redação
Em São Paulo

O Cruzeiro tomou distância da zona de rebaixamento, neste domingo, ao derrotar o Grêmio por 3 a 2 no estádio Independência, em Belo Horizonte, e chegar aos 27 pontos.

O time atuou com dez homens por mais de dois terços do jogo, mas resolveu o problema atendendo o que pediam as faixas da pequena torcida azul: na "raça". Fábio Júnior e Alex, este pelo primeiro tempo, foram os destaques técnicos da equipe.

Com a derrota, o Grêmio, que também atuou com dez homens na última meia hora, patinou nos 33 pontos e caiu do sétimo para o nono lugar, mas continua forte candidato à classificação. "Hoje faltou um pouco de ambição", admitiu o atacante Rodrigo Mendes. Com os dois gols que marcou, Rodrigo Fabri voltou à artilharia do Brasileiro, com 16.

O Cruzeiro começou o jogo em cima. E conseguiu seu primeiro gol logo aos 3min. Fábio Júnior recuou para Alex, que, da risca da área, pela meia-esquerda, colocou de chapa, rasteiro no canto direito.

Um estratagema do técnico Vanderlei Luxemburgo confundia o sistema defensivo do Grêmio. O habilidoso lateral-esquerdo Leandro foi escalado como armador, e, junto com o lateral Rondinelli e o meia Alex, formava um grupinho que entrava rápido pela esquerda.

O técnico Tite percebeu e, aos 10min, puxou Tinga para o lado, para marcar Leandro, deixando Rondinelli para Anderson Lima e Alex para Gavião. Deu certo. O Grêmio fechou aquele buraco e equilibrou o jogo.

Mas atacou pouco. Só chegou ao gol do empate graças a um lançamento primoroso de Rodrigo Mendes, que recuara para seu campo, a Rodrigo Fabri, que se projetava pela meia-direita. Fabri trouxe para o meio e bateu no canto esquerdo, fazendo seu 15º gol no Brasileiro.

O Cruzeiro retomou o domínio forçando as saídas com o lateral-direito Rui. Mas teve Augusto Recife expulso aos 27min por entrada por trás, violentíssima, em Rodrigo Fabri. Com a entrada de Fernando Miguel, para proteger melhor a defesa do Cruzeiro, e a consequente saída de Leandro, Tite passou Tinga para o outro lado, para marcar Rui.

Não adiantou. Os jogadores do Cruzeiro continuaram a se multiplicar em campo. Aos 37min, veio a vantagem. Alex protegeu a bola, evitou a falta e tocou atrás da zaga a Fábio Junior, que saía do meio para a direita. O atacante só girou, chutando no canto direito. Cruzeiro 2 a 1.

O Grêmio voltou para o segundo tempo com a intenção de virar o jogo: com Emerson, melhor marcador, no lugar de Gavião, que dera liberdade a Alex, mas sobretudo adiantando o time inteiro. Como costuma definir Tite: atacar marcando.

Foi uma pressão forte. Aos 3min, Fabri cruzou para Adriano Chuva, que estava livre e errou o cabeceio; aos 4min, Adriano Chuva cabeceou de cima, para espetacular espalmada de Gomes. Aos 5min, cruzamento de Rodrigo Mendes à frente de um gol não encontrou um pé. E assim continuou por alguns minutos mais.

Mas uma jogada isolada mudou de novo o rumo da partida. Fábio Júnior recebeu na grande área, pela esquerda, e chamou o jovem zagueiro Adriano para o pênalti. Fez que ia para o meio e puxou a bola para o outro lado. Adriano acertou seu pé direito. O próprio Fábio Júnior bateu, no meio do gol, perto do travessão, fazendo seu 10º gol no Brasileiro. Cruzeiro 3 a 1.

O Grêmio tentou reagir articuladamente - Tinga estava em toda a parte, dando um ritmo forte - mas a expulsão de Anderson Lima, aos 22min, tirou-lhe a confiança.

O Cruzeiro tratou de explorar esse desarvoramento do time gaúcho. Colocou o veloz Alessandro no lugar de Marcelo Ramos, para atacar em contragolpes nas costas de Gilberto.

Mas a intenção principal, de segurar a vitória, condicionou o time a tocar mais a bola - até porque o Grêmio não se entregava. Luxemburgo radicalizou, nesse aspecto: tirou Fernando Miguel, que substituíra Leandro, e colocou em seu lugar o armador Viveros, um hábil armador de jogadas. Isso, na verdade, desprotegeu um pouco a zaga.

E Rodrigo Fabri, aos 44min, encontrou espaço pela esquerda para marcar o seu segundo gol no jogo, com um chute forte e cruzado. Agora, ele é o artilheiro isolado do Brasileiro.

CRUZEIRO
Gomes; Ruy, Luisão, Cris e Rondinelli; Augusto Recife, Paulo Miranda, Leandro (Fernando Miguel, depois Viveros) e Alex; Marcelo Ramos (Alessandro) e Fábio Júnior. Técnico: Wanderley Luxemburgo

GRÊMIO
Danrlei; Adriano (Lauro), Samuel e Claudiomiro; Ânderson Lima, Gavião (Émerson), Tinga, Rodrigo Fabri e Gilberto; Adriano Chuva (Guilherme) e Rodrigo Mendes. Técnico: Tite

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte
Juiz: Paulo César de Oliveira (SP)
Público 4.237 pagantes
Renda: R$ 19.783,00
Cartões amarelos: Fernando Miguel, Rondinelli, Claudiomiro, Gavião, Émerson, Gilberto, Rodrigo Fabri e Adriano (Grêmio)
Cartões vermelhos: Augusto Recife e Ânderson Lima
Gols: Alex, aos 3min, Rodrigo Fabri, aos 15min, e Fábio Júnior, aos 38min do primeiro tempo; Fábio Júnior, aos 14min, Rodrigo Fabri, aos 43min da etapa final

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