Justiça mantém proibição da venda do livro de Anderson Silva após polêmica

Depois de uma polêmica envolvendo Anderson Silva e um de seus ex-empresários quanto ao conteúdo da biografia do lutador, a Justiça do Paraná negou um recurso da editora responsável pelo livro e manteve a proibição da venda da publicação pelos próximos três meses.

O livro “Anderson Spider Silva - O relato de um campeão nos ringues e na vida”, feito em relato do campeão do UFC ao jornalista Eduardo Ohata, foi lançado pela editora Sextante. Depois de sua publicação, Rudimar Fedrigo, dono da academia Chute Boxe e ex-empresário do peso médio entrou com uma ação por danos morais para interromper a comercialização.

De acordo com a editora, foi dado um prazo de dez dias para que os livros sejam recolhidos de circulação, o que ainda possibilita as vendas neste fim de semana, em que o Spider encara Chael Sonnen no UFC 148, em uma aguardada revanche no MMA.

Cabe um novo recurso na Justiça paranaense mas, apesar disso, o julgamento desta vez deve ter um prazo de três meses para ser realizado.

Rudimar Fedrigo entrou com uma ação depois de ler no livro uma declaração de Anderson Silva dizendo que ele é uma “pessoa do mal”. Outras polêmicas marcam a biografia, como no relato de que o lutador planejou matar o técnico Rafael Cordeiro depois de desentendimentos - o plano não foi executado, porque Anderson teria se arrependido.