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Rampage Jackson promete ir bêbado ao Cristo Redentor se vencer luta no UFC Rio 3

Quinton "Rampage" Jackson (esq.) irá enfrentar Glover Teixeira no UFC Rio 3 - Felipe Varanda/UFC
Quinton 'Rampage' Jackson (esq.) irá enfrentar Glover Teixeira no UFC Rio 3 Imagem: Felipe Varanda/UFC

Maurício Dehò

Do UOL, no Rio de Janeiro

21/08/2012 16h43

Com oito semanas para a terceira edição do UFC Rio, no próximo dia 13 de outubro, cinco das maiores estrelas do evento se reuniram no Rio de Janeiro nesta terça-feira, dia que marcou o anúncio da venda de ingressos – a partir desta quinta. E, se na hora de subir no octógono o clima vai ser de guerra, desta vez o ambiente foi de confraternização, com rivais próximos nos almoço e gringos como o ex-campeão Quinton Rampage Jackson tendo a chance de se ambientar ao Brasil.

Um evento em um hotel em Copacabana, na Zona Sul do Rio, juntou o campeão dos penas, José Aldo e o desafiante Erik Koch, Vitor Belfort – o rival Alan Belcher não viajou -, Rampage e seu oponente Glover Teixeira. O quinteto almoçou com a imprensa e depois passou por duas horas de entrevistas.


O grande momento foi o almoço, com os lutadores mostrando seu lado de “pessoas comuns”. Parte das atenções esteve voltada para Rampage, astro no Japão, nos tempos de Pride, e sempre cheio de polêmicas. Mesmo sofrendo com a mudança de fuso horário, ele mostrou seu bom-humor e causou gargalhadas.

“É verdade que se pode ficar bêbado na praia?”, perguntou o norte-americano, em sua primeira visita ao Brasil. Ele se divertiu ao saber que sim e ensaiou uma promessa de subir ao Cristo Redentor alcoolizado caso vença Glover Teixeira, no que promete ser sua última luta no UFC.

Rampage causou novos risos ainda ao contar que dois de seus filhos falam japonês – ele foi casado com uma oriental – e que eles usam expressões daquele país para brincar com ele.  O norte-americano foi também quem mais sofreu com as TVs, tendo de aprender diversas vinhetas em português para repetir na frente das câmeras, constantemente enrolando a língua.


Entre os brasileiros, José Aldo mostrou seu habitual jeito descontraído. Agora pai, ele se manteve próximo do técnico Dedé e de Glover, um novato no UFC, com apenas uma luta. Dedé, por sinal, jogou duro: “vê se se livra logo destas entrevistas, e vamos treinar”, disse o técnico, firme, mas sorridente. 

Curiosamente, Aldo e seu rival deste UFC Rio, Erik Koch, mostraram o mesmo gosto para comida e escolheram a culinária japonesa – vale lembrar que o corte de peso começa cedo, e a refeição leve, à base de peixe, deve ter ajudado neste processo.

O desafiante Koch foi o mais tímido dos cinco presentes, com um pouco mais dificuldade de se encaixar entre os presentes, também em sua visita ao Brasil.

Já Vitor Belfort, famoso por seu jeito de homem de negócios, aproveitou para falar justamente do crescimento de MMA e filosofar sobre como a modalidade ainda pode ir mais longe. O veterano inclusive elogiou o card do UFC Rio 3. “Precisamos ter mais lutadores como o Rampage, que são lendas lá fora. O pessoal ainda não imagina, mas esses caras são muito famosos no Brasil e tem de vir lutar aqui também”, disse ele.

O evento ainda contou com um momento especial para os jornalistas. Após o almoço, cada um dos presentes pôde tirar uma foto ao lado dos cinco lutadores, juntos, e ganhou uma lembrancinha para levar de volta para casa.