Topo

WTA reforça discurso de Serena e pede tratamento igual a homens e mulheres

Serena Williams discute com árbitro durante final do Aberto dos EUA - Robert Deutsch/USA TODAY Sports
Serena Williams discute com árbitro durante final do Aberto dos EUA Imagem: Robert Deutsch/USA TODAY Sports

Do UOL, com informações da EFE

10/09/2018 07h27

Em meio à polêmica por conta da reclamação de "sexismo" de Serena Williams por causa da atitude do árbitro Carlos Ramos na final do Aberto dos Estados Unidos, o presidente da WTA, Steve Simon, manifestou apoio à luta para que as mulheres tenham o mesmo tratamento do que os homens em quadra.

"A WTA acredita que não deve haver diferenças nos padrões de tolerância proporcionados às emoções expressas pelos homens e pelas mulheres e está comprometida a trabalhar com o esporte para garantir que todos os jogadores sejam tratados da mesma maneira. Não acreditamos que isso tenha acontecido na noite passada", disse Simon.

No entanto, Simon não quis fazer nenhuma avaliação sobre o comportamento de Williams, que chamou o juiz português Carlos Ramos de "ladrão" e "mentiroso". Ela foi multada em US$ 17 mil (cerca de R$ 70 mil) pela organização US Open após a derrota na decisão para Naomi Osaka.

Serena Williams cometeu três violações do código de conduta no duelo. Primeiro, ao receber ajuda de seu treinador durante a partida. Em seguida, ao quebrar uma raquete e finalmente por ter insultado Ramos, o que lhe custou um game. Em entrevista, Serena chamou a atitude de Ramos de "sexista".

Lenda do tênis feminino, Billie Jean King também manifestou apoio a Serena. "Quando uma mulher demonstra suas emoções ela é "histérica" e é punida por isso. Quando um homem faz o mesmo, é franco e não há repercussões. Obrigado, Serena, para invocar esse duplo padrão. Mais vozes são necessárias para fazer o mesmo ", escreveu no Twitter.