'Achei que estavam me vaiando', diz campeã do US Open sobre choro no pódio
Campeã do Aberto dos Estados Unidos no último sábado, em Nova York, a tenista japonesa Naomi Osaka admitiu ter ido às lágrimas durante a cerimônia de premiação do Grand Slam por achar que estava sendo vaiada pelo público por ter derrotado a favorita Serena Williams na final.
A revolta dos espectadores, na verdade, estava relacionada à confusão entre a tenista norte-americana e o árbitro português Carlos Ramos, que puniu Serena com a perda de um game após adverti-la por três vezes em quadra - a primeira sob acusação de receber instruções de seu treinador, Patrick Mouratoglou, durante a partida, o que é proibido.
"Ela (Serena) me disse que estava com orgulho de mim e que as vaias da torcida não eram para mim. Fiquei feliz que me disse isso. Naquele momento, achei que estavam me vaiando. Eu não sabia dizer o que estava acontecendo. Estava muito barulhento lá. Foi um pouco estressante", afirmou Osaka em participação no programa de TV da atriz Ellen DeGeneres, na última terça-feira (11).
Mesmo sem entender o que estava acontecendo, Osaka pediu desculpas aos torcedores pelo resultado e elogiou Serena, a quem chamou de "inspiração" para a carreira profissional.
A japonesa disse também que não acompanhou a discussão entre o árbitro e adversária em quadra para não perder a concentração. Osaka venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6-4 e 6-2, conquistando o primeiro Grand Slam da carreira.
Após a terceira advertência, Serena chamou o árbitro de "ladrão" e, após o jogo, o acusou de sexismo. A organização do Aberto dos EUA multou a tenista em US$ 17 mil (cerca de R$ 70 mil) pelos incidentes na final.
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