Delegado suspeita que irmão de Lais teve mal súbito e não podia mergulhar
A morte de Mateus Souza, irmão da ex-ginasta Lais Souza, na última sexta-feira quando praticava pesca subaquática numa represa do Rio Grande, em Miguelópolis-SP, está sendo investigada pela Polícia Civil. O delegado responsável pelo caso, Paulo de Castro Cervantes, suspeita que a morte tenha sido causada por um mal súbito.
Segundo o delegado, o local onde Mateus Souza se encontrava não tinha muita profundidade. Ele afirmou ainda que há indícios de que o rapaz não tinha liberação médica para realizar a atividade.
“Ele possuía um rancho em sociedade e era acostumado a mergulhar. Ocorre que, segundo informação recebida de um conhecido, um médico teria o proibido de mergulhar. O local onde se “afogou” tinha apenas 1,50 m de profundidade, o que sugere que ele tenha sofrido um mal súbito. Isso será esclarecido no exame necroscópico”, informou o delegado em contato com o UOL Esporte.
Paulo de Castro, no entanto, afirmou que só é possível ter uma conclusão exata após a entrega do laudo. “Faremos a colheita dos depoimentos das testemunhas e vamos aguardar o laudo necroscópico que tem prazo de entrega de trinta dias, entretanto, podemos receber antes desse prazo”.
Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, Mateus, que tinha 36 anos, passava o feriado com a família no rancho e decidiu pescar com os amigos. Familiares informaram que ele já tinha experiência na pesca subaquática de tucunaré e praticava com frequência. Ele não usava cilindro de oxigênio.
No fim da tarde de sexta-feira, Mateus foi deixado em um ponto da represa. Por volta de 17h, o barco voltou para buscá-lo, mas não o avistou. Os amigos fizeram buscas no local e o encontraram já sem vida submerso na água em uma área não muito profunda.
O corpo de Mateus foi levado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Ituverava e a polícia abriu um inquérito para investigar as causas da morte.
Ele foi enterrado na tarde deste sábado, no cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto. Lais Souza hoje mora em Vitória, no Espírito Santo, e não compareceu ao velório e nem ao enterro.
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