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Jovem baleada em carro de Adriano admitiu, após ser socorrida, não saber quem atirou

Automóvel do jogador Adriano traz marca do disparo acidental de pistola  - EFE / STR
Automóvel do jogador Adriano traz marca do disparo acidental de pistola Imagem: EFE / STR

Thales Calipo e Vinícius Segalla

Em São Paulo

25/12/2011 18h23

A estudante Adriene Pinto, atingida por uma bala de pistola .40 na madrugada do dia 24 enquanto estava no interior do carro do jogador Adriano, chegou ao hospital Barra D´Or, na Zona Oeste do Rio, afirmando que não sabia dizer quem tinha sido o autor do disparo. A informação é de funcionários do hospital, que pediram para não ter seus nomes revelados.

De acordo com esses profissionais, Adriene afirmou, enquanto recebia os cuidados médicos, que tudo acontecera muito rápido, que ela se recordava apenas do forte barulho e da dor que se seguiu ao disparo. Os funcionários do Barra D´Or ouvidos pelo UOL Esporte disseram também que a estudante não apresentava sinais de embriaguez.

Enquanto permanecia no hospital, a jovem, de 20 anos, recebeu a visita de um homem, identificado apenas como "parente ou amigo da vítima". Posteriormente, em depoimento à polícia, ainda no hospital, Adriene mudou sua versão sobre os fatos, alegando que o jogador do Corinthians tinha sido o autor do disparo, ainda que de forma acidental.

O delegado Fernando Reis, da delegacia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, está disposto a realizar uma acareação entre Adriano e Adriene, já que os dois apresentam, agora, versões conflitantes sobre o ocorrido. 

Enquanto a vítima afirma que foi o jogador do Corinthians quem efetuou o disparo, o atleta diz que foi a própria vítima quem disparou a arma. Os dois concordam em duas coisas: o tiro ocorreu acidentalmente, e a pistola pertence ao segurança de Adriano, que também estava no carro. Outras duas mulheres que também estavam no veículo, amigas de Adriano, dizem também que quem disparou a arma foi a própria vítima.

Adriene ficará no Barra D´Or até, no mínimo, terça-feira, quando será submetida a uma nova cirurgia. estudante não está sedada, não sente dores, está tranquila e clinicamente estável. O dedo da estudante está enfaixado, após ter passado por um processo chamado de limpeza cirúrgica. A cirurgia reparadora acontecerá só na terça-feira, após acompanhamento do quadro clínico e exclusão do risco de infecção.